Não são poucas as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores |
Estudos internacionais comprovam que o Brasil precisa de quatro trabalhadores para produzir o que apenas um trabalhador norte-americano produz. Isso: o que um norte-americano faz sozinho, no Brasil, são necessárias quatro pessoas para dar conta. E isto é vergonhoso. A distância vem crescendo, levantamento após levantamento. Hoje, os índices brasileiros estão próximos à década de 50. É claro que muita gente vai bradar: essa mania de comparar tudo com os Estados Unidos, de fazer daquele país o parâmetro para medir o mundo. Mas é o fato. A produtividade norte-americana não pode ser contestada. No Brasil, não existe incentivo real para melhorar a qualidade educacional. A qualificação profissional é algo pouco incentivado – tanto em empresas públicas, quanto nas particulares. Não se investe dinheiro para melhorar a produtividade, com gastos em infraestrutura e inovações tecnológicas. O resultado se apresenta, impiedoso. A resposta que o brasileiro dá a isso, independente dos programas e ações do governo deveria ser questionada e pensada. Enquanto as empresas deveriam rever seus modelos de produção, os funcionários devem estudar sua conduta – não apenas no trabalho, mas diante da vida. O triste costume brasileiro de deixar tudo para depois, a famosa procrastinação, sem falar na mentalidade tacanha de “vou fazer o mínimo necessário”, são respostas que não podem ser atribuídas ao sistema de ensino ou à falta de investimento governamental neste setor. O comportamento das pessoas é a chave e mudá-lo está nas mãos de cada um.
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