Brasil está “flertando com o abismo” econômico |
As exportações baianas atingiram em 2016, o montante de US$ 6.7 bilhões, uma queda de 14,% em relação ao ano passado. A redução nas exportações baianas foi bem maior que a verificada em nível nacional, de apenas 3,2%. O fraco desempenho do comércio exterior baiano foi determinado, entre outros fatores, pela queda expressiva nas vendas de produtos básicos em 31,5%, principalmente do agronegócio baiano, por conta da seca que reduziu a produção agrícola no estado. As exportações de soja se reduziram em 48%, e de óleo de soja cerca de 20%, enquanto as vendas extrenas de algodão cairam 32%. As exportações de produtos derivados do cacau, no entanto, obtiveram bom desempenho e cresceram 26%. Os principais produtos da pauta de exportações baianas apresentaram quedas expressivas nas vendas externas, com destaque para óleo combustível( -41,8%), automóveis (-14,6%) e celulose (-18%). As importações baianas atingiram o montante de US$ 6,2 bilhões, uma redução de 25,7% em relação a 2015, o que permitiu que o Estado alcançasse um superávit na balança comercial de US$ 625 milhões. A China permanece como o maior parceiro comercial da Bahia, representando 22% do total, mas em 2016 houve uma queda de 33% nas vendas para este país, em relação a 2015. Mas há boas notícias, pois os Estados Unidos, segundo maior comprado de produtos baianos, com 13,7% do total, aumentou suas compras em 16%, enquanto a Argentina, que vem a seguir comprando 11% do total, ampliou suas compras em 3%, sempre em relação a 2015. As informações foram obtidas junto ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC.
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