"A Arte existe, PORQUE a vida não Basta" (Ferreira Gullar) |
O poeta e escritor Ferreira Gullar faleceu nesta manhã deste domingo (4). A informação foi confirmada pelo colunista Ancelmo Gois, porém a causa do óbito ainda não foi divulgada. Ele estava internado no Hospital Copa D'Or, Rio de Janeiro. Ferreira nasceu no dia 10 de setembro de 1930 em São Luiz, no Maranhão. No início da década de 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde, em 1956, participou da exposição concretista, considerada o marco oficial do início da poesia concreta. Três anos depois, criou com Lígia Clark e Hélio Oiticica, o neoconcretismo, que valoriza a expressão e a subjetividade em oposição ao concretismo ortodoxo. Militante do Partido Comunista, exilou-se na década de 1970, durante a ditadura militar, e viveu na União Soviética, na Argentina e Chile. Retornou ao país em 1977 e foi preso por agentes do Departamento de Polícia Política e Social. Em 2014, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Já em 2010, foi agraciado com o Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. No mesmo ano, foi contemplado com o título de Doutor Honoris Causa na Faculdade de Letras da UFRJ. Um ano depois ganhou o Prêmio Jabuti com o livro de poesia "Em alguma parte alguma".
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