Erra quem imagina que FG resolverá todos problemas de Itabuna |
Os especialistas afirmam que a maioria do povo de
Itabuna vive atualmente uma crise de crédito, que precisa ser desatada para que
a cidade volte a crescer. Itabuna é hoje um município de “enforcados”. Todos
estão muito endividados: famílias, empresas, Emasa, Hospital de Base e,
inclusive, a Prefeitura. Parte do orçamento familiar está comprometido com o
pagamento de juros de dívidas. As empresas também estão com geração de caixa
abaixo de suas despesas financeiras. Os bancos temem novos calotes, por isso já
não querem emprestar mais neste ambiente de recessão. Em um momento de crise,
incerteza, falências e derretimento de ativos, os bancos só vão emprestar a
empresas muito sólidas, cobrando taxas de juros muito acima da média do mercado
financeiro. Entra-se, então, num círculo vicioso. Situações assim costumam ser
longas e penosas. O que acelera o alívio é a perspectiva de obras públicas como
a barragem do Rio Colônia, a duplicação da BR 415 e novas indústrias e
empresas, que estão sendo anunciadas para serem implantadas em Itabuna. Os
serviços e o comércio continuam sólidos. E há perspectivas de fomento
institucional da Ceplac, com contratação através de concurso público, de mais
de dois mil novos ceplaqueanos. É fundamental também o governo municipal se
preocupar com o ajuste das contas públicas, mas também é urgente debelar a
atual crise de crédito pode evoluir para o risco de insolvência geral. O
prefeito eleito, Fernando Gomes (DEM), vem acenando com algumas medidas para
tentar mudar esse quadro, mas há dúvidas sobre a eficácia delas. O alívio ainda
deve demorar.
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