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12 de novembro de 2016

NOS INDIGNEMOS DE VER IMPERAR AS NULIDADES

Óbito e reclusão são consequência da negligência na educação
Está cada vez mais atual e oportuna, a afirmação do notável Rui Barbosa, de que “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Mesmo diante de evidências contrárias, geradas por um Código Penal arcaico, os pais e mães precisam continuar educando seus filhos com base na máxima de que o crime não compensa. Apesar de os assassinos do trânsito não ficarem na cadeia e serem tratados como meros infratores ou até vítimas, a nova geração precisa ter certeza absoluta de que não é benéfico ficar à margem das leis. Embora não cessem as declarações feitas pelos próprios policiais, de que estão cansados de prender o bandido hoje e cruzar com ele sorrindo na rua no dia seguinte. Mesmo diante da fragilidade de uma legislação penal que se desnuda diante da astúcia dos operadores da defesa de criminosos, as pessoas desta geração precisam estar cientes de que a retidão continua sendo o melhor alicerce para hoje e para o futuro. Apesar das brechas na lei, da soltura de bandidos que não chegam a cumprir penas e da multidão de indivíduos que continuam a cometer ilícitos, crianças e jovens precisam acreditar realmente que o crime não traz nenhuma compensação positiva. Em síntese, o cidadão não pode perder a capacidade de se indignar diante da desonestidade e da injustiça.

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