CASO DE FERNANDO GOMES NO TRE PARECE ÓPERA-BUFA

Fernando tranquiliza seus eleitores com certeza que assumira

Para quem não tem a mínima idéia, sobre o que seja uma ópera-bufa, quero logo salientar que não tem nada a ver com intervenção em que se opera peido.  É uma espécie de ópera-cômica, da qual se distingue pela presença de personagens burlescas e por uma música mais ligeira. E em algumas situações da política, pode também se tratar de espetáculos circenses, estapafúrdios e incompreensíveis. É isto o que está ocorrendo com a permanência de indeferimento do registro de candidatura de Fernando Gomes (DEM), que teria recurso votado ontem, quinta-feira/24, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e teve desfecho inusitado de mais um adiamento. O prefeito eleito teve sua candidatura indeferida e o recurso da decisão estava na pauta para julgamento durante a sessão que iniciou às 15h, porém o juiz Marcelo Junqueira Ayres pediu vista do processo, adiando a decisão. Enquadrado na Lei da Ficha Limpa, Fernando ficou impossibilitado de assumir o cargo em 1º de janeiro de 2017, conforme decisão do TRE. Caso o recurso seja negado, ou não seja votado até o final deste ano, deverá acontecer nova eleição para prefeito do município, com o vereador eleito presidente da Câmara Municipal, assumindo, provisoriamente, o cargo de prefeito. Enquanto o lenga-lenga transcorre com o recurso de Fernando Gomes, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) reformou ontem a decisão do juiz eleitoral que indeferiu a chapa de Carlos André (PTC) para concorrer à eleição de Santa Cruz da Vitória. A impugnação da chapa de Carlos André também havia sido motivada pelo fato do mesmo ter condenação no Tribunal de Contas da União Com essa decisão Carlos André está livre para ser diplomado e empossado como prefeito.