Ao fracassar em sua tentativa de ser reeleito, Joilson Rosa acabou também levando consigo na derrota, seu líder Carlito do Sarinha |
O vereador simpático Joilson Rosa se elegeu pelo PSDC e logo após migrou para o Pros, de onde se desfiliou para entrar no Solidariedade. Saiu da oposição e embrenhou-se pela situação e defesa do decepcionante governo de Claudevane Leite ("PCdoB"). Oscilava entre ser, ou não ser o que dizia estar sendo, sem contudo ter sido o que dizia que era. Bagunçava o que imaginara legislar e se reduzia à insignificância no que deveria fiscalizar. Trocava alho com bugalho ao se pronunciar. Não se impôs nem como líder de si mesmo. Não se destacou com autoria de um só projeto de relevância. Foi apenas mais um entre os 21 vereadores. Talvez tenha sido menos ruim, que Gegéu, Rui Porquinho, Carmem do Posto e Walter Socorrinho. Todavia, superar eles no quesito esquisitice e inutilidade pública, seria o cúmulo do absurdo. Mas Joilson conseguiu convencer seu colega Carlito do Sarinha a apoiá-lo em sua tentativa de reeleição. Assim como acontece nas promoções comerciais, quando o freguês compra um produto e leva dois, ao votar em Joilson Rosa, o eleitor estaria também avalizando o mandato do Carlito. Era como se estivesse votando em um, para reeleger dois. Só que não combinaram isto com quem vota e o mercado faliu. Ou seja, a reeleição fracassou. Joilson perdeu e com ele também perdeu Carlito do Carlito. Ambos subestimaram a rejeição da maioria da população contra a classe política e em especial a contrariedade popular contra os vereadores. Era como se Joilson e Carlito fossem caça e os eleitores caçadores. Duas presas juntas possuem menos chances de escapar e quanto maior o tamanho, pior é a queda. Não deu outra: Joilson perdeu e consigo sucumbiu Carlito. O Solidariedade começou a eleição com 4 vereadores e a terminou sem reeleger nenhum. Começará o ano de 2017, do tamanho do Psol e sem Cuca.
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