O CANTO DA SEREIA QUE REDUZ O ELEITOR À INSIGNIFICÂNCIA HUMANA

Lúcio Vieira é um dos "deputados", que personalizam a
preguiça, na hora de beneficiar Itabuna com obras e verbas

Começa e termina eleição; reinicia e novamente acaba eleição e a hipocrisia da absoluta maioria dos políticos permanece repetida e persuasiva. Mentiras e enganações são causas de promessas não cumpridas e tão frequentes que parecem nos entorpecer, a ponto de nos fazer acreditar que a mentira é que é verdade e a realidade está sempre conspirando contra os fatos. Os políticos enganadores encantam com suas ideias fictícias e compromissos assumidos e desdenhados. Eles possuem poderes excepcionais para ludibriar e empolgar pessoas ingênuas, fragilizadas e descompromissadas com interesses comunitários. E suas vítimas mais enfraquecidas, são as que necessitam de cestas básicas de alimento, dentadura e ajuda para pagar contas de água, energia e aluguel. Políticos assim e eleitores assim, degeneram a democracia e a transformam num balcão de comércio. Ambos fazem do voto, uma mercadoria barata e insignificante. São os parasitas do sistema eleitoral e agem sem serem fiscalizados e punidos. São ervas naninhas, que se multiplicam a cada eleição. Isto porque suas práticas estimulam o surgimento de páreas da lisura, ética, honestidade e seriedade em suas artimanhas, para subjugarem seus concorrentes. São como chorume do esgoto, que escorre às nossas portas. Gente assim, é causa do sucateamento da saúde; da degeneração da educação; do amedrontamento do povo nas ruas, com as drogas, assassinatos e assaltos cada vez mais crescentes e aterrizadores. O que ganha de migalhas e insignificância eleitores em dia de eleição, é a causa de termos mais de 300 picaretas no Congresso Nacional e percentuais absurdos de bandidos do colarinho branco, em Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas... e todos órgãos públicos no Brasil.