Fernando Gomes quer mais que um terço da história de Itabuna e segue com firmeza para ampliar seu legado de mito e lenda! |
Fernando Gomes é lenda e mito na história de Itabuna. Este fato ninguém pode negar. Santo e profano na controvérsia de aliados e adversários, que o definem. Deus e o diabo nas narrativas das estórias e histórias de Itabuna. "Cuma" como é conhecido pelo povo da periferia que o venera. Lenda das narrativas transmitidas oralmente pelos seus eleitores, com o objetivo de explicar seus acontecimentos misteriosos, estrambóticos e sobrenaturais, numa mistura de fatos reais com imaginários. As conversas sobre Fernando Gomes misturam a história e a fantasia. E suas façanhas, gafes, piadas, fatos e particularidades, vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita e até biografia há para o dissecar. Não há como falar de Fernando Gomes, sem recorrer a fantasia e ficção, misturando-as com a realidade dos fatos, que vem sendo contados através dos tempos. Um terço da história de Itabuna, tem Fernando Gomes, como protagonista do bem e do mal; de Deus e do diabo; dos acertos e dos desacertos. Mas Cuma não é somente uma lenda. Ele também é mito. Sua vida é envolta a fatos reais e históricos que dão suporte às histórias, mas junto com eles envolvem a imaginação para “aumentar um ponto” em sua realidade e fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica. Os fernandistas tratam Cuma como deus ou semi-deus e isto é fazer dele um mito. Ao contrário da explicação filosófica, que se utiliza da argumentação lógica para explicar a realidade, a existência de Cuma explica a realidade através de suas histórias e estórias, que não possuem nenhum tipo de embasamento para serem aceitas como verdades. E como um mito, sua história vence o tempo e as estórias. Como lenda, ele avança para alongar seu tempo como causa e efeito de um sujeito, que não cansa de ser prefeito.
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