Jovens que poderiam ser nossos futuros craques e medalhistas, estão sendo derrotados pelo crack e abandono governamental. |
As Olimpíadas comprovam que os despostos são alternativas saudáveis, para dignificar o indivíduo e o afastar da desumanidade a que grande parcela da juventude está submetida. Eu faço parte dos milhões de brasileiros que nunca tinham ouvido falar em Thiago Braz, Robson Conceição, assim como na Olimpíada anterior não conheciam Arthur Zanetti, Isaquias Queiroz e Rafaela Silva. Bonito ver a vitória do talento, da dedicação e da persistência. Muito bom observar que o baiano dourado do box, Robson Conceição assume publicamente, que se não fosse o esporte, ele já estaria morto. Ao mesmo tempo, causa perplexidade ver que há, no país, tantos heróis que poderiam servir de inspiração e referência para a nação, principalmente nas escolas, mas que somente são vistos e exaltados no momento de receberem a almejada medalha olímpica. É importante que a sociedade exija dos governantes, que promova e financie mais os esportes, como estímulo à dignidade humana e que o explore como instrumento de geração de cidadãos e cidadães, como os que nos orgulham por serem brasileiros e excepcionais exemplos de superação, honra, nobreza de espírito e firmeza de propósito. Em Itabuna, devemos possuir dezenas de Robson Conceição, Thiago Braz, Arthur Zanetti, Isaquias Queiroz e Rafaela Silva, que nunca passarão dos limites dos nossos campos de várzea esburacados e quadras polivalentes escuras e desniveladas. Nasceram, vivem e morrerão sem jamais terem recebidos um medalha e troféu.
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