Quando Renato Costa foi apunhalado pelas costas por Geddel e Lúcio Vieira, soube que poderia contar com amigos de verdade como Eduardo, Babá e muitos outros que lhe foram solidários! |
Nem todos eleitores que votam num determinado candidato, são seus amigos de verdade. As vezes nem o conhecem. Votam nele por pedido de terceiros, ou motivados por interesses venais, ou influenciados por promessas, que nem sempre são factíveis e cumpridas. Votam ludibriados, ou comprados. Por outro lado, nem todos amigos verdadeiros, votam em amigos de verdade. Há eleitores que possuem excelentes relações de amizade com mais de um candidato. E optam por votar no mais necessitado, ou por piedade por aquele que julgam não possuir boas perspectivas de votação. Votam por compadecimento e solidariedade. Portanto, é necessário que o candidato tenha consciência de que seus amigos eleitores, são aqueles com os quais ele pode contar em seus momentos de dificuldades. Mas nem todos seus amigos, que votam em outros candidatos, deixam de ser seus amigos de verdade. Eles são aqueles que precisam de maior sedução, atenção e persuasão. Não é porque o eleitor é amigo de longas datas e mais constante, que está condicionado a comprometer, automaticamente, seu voto. Os amigos de verdade, também tem suas carências afetivas e egos a serem acariciados. O amigo mais próximo, atencioso, solícito e tolerante, é aquele que estará mais flexível para se tornar votado. Na política, são poucas as pessoas que resistem aos desafios impostos à demonstração de amizade de verdade. Para alguns, amizade é amizade e política são outros cem reais!
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