Anarquista, excêntrico, bizarro, exótico, ou só um cidadão com direito de ser o que é e é o que é? |
A excentricidade em Itabuna, atende pelo nome de João de Paula. Jornalista, escritor, poeta e pertinentemente reconhecido na cidade como a personalidade mais irreverente, exótica, esquisita, bizarro, tresloucada e diferente. Ele é a própria distinção da excentricidade, que refere-se a um comportamento não-usual por parte de um indivíduo; seu comportamento inusitado é notado por ser muito diferente ou simplesmente desnecessário - pessoas excêntricas geralmente encontram soluções não-convencionais para seus problemas. João de Paula não aceita ser censurado por sua conduta extravagante e ressalta que qualquer preconceito contra ele, pode estar evaporando ou censurado um direito que lhe cabe como cidadão. Ele comunga da ideia de que censurar pensamentos, à sua circulação e à sua divulgação, não é apenas abominável do ponto de vista ideológico da primazia da liberdade de expressão, mas sempre é cerceadora da criatividade humana e retardadora do desenvolvimento, não importa o quanto desvairada e extravagantes forem as roupas com que se veste ou enfeita. E João pouco se importa, ou não se preocupa em nada, por tudo o que possa não comportar seu comportamento. Ele é ele e se basta. Em si cria sua visão de mundo. Desbrava suas possibilidades, sem dimensionar ou contemporizar limitações. João se faz de Paula, para anarquizar a controvérsia de gênero. Transita nas esferas de Santo e profano e se esquiva entre Deus e o diabo. E faz tudo sem querer ser nada, com nádegas expostas, pestanas arreganhadas, pernas escancaradas, tangas cavadas, blusas rasgadas, línguas desvairadas, caras piegas, caretas, bravatas, topadas, mancadas e enquanto o público lhe torce o nariz, ele segue feliz, leve e releva a plebe sob o odor das suas flatulências!
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