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Trief

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15 de julho de 2016

POR POUCO SE PERDE MUITO

A aparência é muito importante no sucesso dos negócios 
Há um adágio que diz: "varejo é detalhe". Não é só um jogo de palavras. É também uma ótima definição. A gestão do varejo deve estar atenta aos detalhes. Eles serão percebidos pelos clientes, muito mais do que se imagina. Uma luminária empoeirada, um letreiro arranhado ou uma pequena infiltração na loja não podem ser deixados de lado. É errado imaginar que o cliente não irá perceber. Às vezes, se pensa que são detalhes sem importância. Mas fazem sim a diferença na ótica de quem mais interessa ao varejista, o cliente. São os detalhes que ficarão registrados nas lembranças dos consumidores. Muitas vezes, de maneira inconsciente. Aquele sorriso gentil do vendedor ao se despedir ou o cheiro agradável da loja e, até mesmo, a limpeza e a organização em um supermercado. Essas coisas podem passar por detalhes sem importância, mas não são. Os clientes reparam, falam a respeito e comentam com outras pessoas. Os clientes identificam a marca pela unidade de suas ações. Isso engloba o mesmo visual, os processos operacionais similares e os produtos iguais. A manutenção de um padrão operacional inclui ainda uma rigorosa supervisão. Ela precisa dar extrema atenção aos detalhes. Um exemplo é a manutenção dos banheiros nos shoppings. Eles precisam ser higienizados em um determinado período de tempo, mesmo que aparentem limpeza. Um gerente precisa avaliar permanentemente esses detalhes. Deve observar se as estufas estão embaçadas, se a vendedora está perfumada demais e se o funcionário está com a barba por fazer. Fiscaliza até a dedetização, pois sabe que um inseto no ambiente gera uma percepção de descuido e de falta de higiene. Há de se ter o hábito de observar as lojas como clientes. E elaborar um relatório minucioso não somente sobre o atendimento, mas também sobre os detalhes na operação. Uma roupa mal passada na arara, uma iluminação fora de foco, o sol interferindo nas cores da vitrine. Negligenciar esses detalhes é se arriscar a perder clientes, ou deixar de mantê-los. Muitas vezes sem saber o porquê. Assumir a visão do cliente gera diferenciais competitivos. Nessas horas é que se compreende, por exemplo, que é preciso deixar água e café à disposição, sinalizar melhor os produtos, arrumar a loja de outra maneira. Muitas vezes, na correria do dia a dia, o varejista não enxerga esses detalhes. Que parecem pequenos aos seus olhos. Mas, como diz a música de Roberto Carlos, são coisas muito grandes pra esquecer.

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