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Trief

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15 de julho de 2016

DELEGACIA DE AMPARO A MULHER QUASE INERTE EM ITABUNA

É um crime o Estado abandonar a DEAM em Itabuna
A realidade não favorece as mulheres vítimas de violência. As mulheres precisam ser respeitadas, disso, não há dúvidas. Mas é e evidente que isso não acontece. Infelizmente, apesar de todos os avanços conquistados por elas ao longo do tempo, a realidade, praticamente, ao que parece, continua a mesma: necessitam ser valorizadas e respeitadas. O Estado parece desdenhar dos direitos de defesa e amparo, que devem ser designados para mulheres vítimas de violência e este fato é facilmente verificado no sucateamento e morosidade a que estão submetidas as delegacias especiais de amparo a mulher. As queixas duram de cinco a seis meses, no mínimo, para terem a primeira audiência e o agressor sem o incauso da polícia, acaba, paradoxalmente, motivado a reincidir no delito e desta vez, comete violência porque sua vítima prestou queixa contra ele. Não há política pública para amparar esse público e a mulher que apanha em Itabuna, não tem com quem contar. A delegacia que deveria atender esta demanda, está localizada quase incógnita do povo e suas condições estruturais e operacionais sejam vergonhosas. Embora reconheçamos que seus abnegados prepostos não sejam responsáveis pela referida situação. Falta agilidade e mais agentes de segurança. Falta também um albergue para abrigar vítimas e seus dependentes. Falta também a Constituição Federal ser mais rigorosa. É necessário também que as mulheres passem a denunciar. Governo de verdade não abandona sua gente mais carente. Homem de verdade não bate em mulher. Mulher de verdade, se protege.

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