Lula está encrencado com a deduração do comparsa Delcídio |
O ex-senador Delcídio Amaral, cassado depois que teve divulgadas gravações em que atuava para tentar obstruir a Justiça na Operação Lava Jato, disse, nesta sexta-feira, ao juiz federal Sérgio Moro que a cobrança de propina para que possíveis alvos de CPIs não fossem convocados a depor era uma prática comum do Congresso Nacional. Depondo pela primeira vez à Justiça Federal do Paraná, como testemunha no processo contra o ex-senador Gim Argello, Delcídio disse que declarou, em sua delação premiada que Argello e outros membros da CPMI da Petrobras de 2014, como o deputado Marco Maia e o ex-senador Vital do Rêgo cobraram empreiteiros para não convocá-los, porque ouviu dos próprios empresários relatos das reuniões com a cúpula da CPMI e confissões de que aceitaram fazer contribuições eleitorais ao bloco parlamentar de Argello para serem blindados na CPMI. “Tive, através de Júlio Camargo (Toyo Setal) e Ricardo Pessoa (UTC), a informação de que eles estavam negociando com membros da CPI formas de se evitar a aprovação de requerimentos para suas convocações. Eles se mostraram, num primeiro momento, revoltados com a situação. Mas depois, infelizmente, acabaram aceitando pagar”, contou. Na quinta-feira, o próprio Júlio Camargo confirmou o pagamento a Argello
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