Quem é vereador hoje, possui muito mais condições de ser reeleito em Itabuna. Embora isso pode não resultar em vitória |
Neste ano de 2016, além de Olimpíadas no Brasil, nós teremos eleições para prefeito e vereadores, o que deve agitar o país no segundo semestre. No caso dos candidatos a prefeito, os nomes já estão sendo definidos por seus respectivos partidos, mas nos casos da eleição para vereador, a briga, no sentido político da palavra, deve ser intensa e há pouca chance de surgirem novos nomes para a política local. Como em eleições anteriores, o desejo de mudanças é latente na sociedade, mas mais uma vez as mudanças devem ser mínimas e apenas um dos atuais 21 edis deve se recandidatar e serem reconduzidos ao cargo (Carlos Coelho é prefeiturável em Ibicaraí). Outro fator que colabora para a manutenção de mais da metade dos atuais vereadores por pelo menos mais quatro anos, além da estrutura que o próprio mandato proporciona - como assessores e estrutura de seus gabinetes - é a falta do surgimento de novas lideranças políticas com respaldo e estrutura financeira para custear as caras campanhas eleitorais, além também, claro, do tal voto, detalhe fundamental em uma carreira política bem sucedida. Como só um dos atuais vereadores não deve se recandidatar, deve sobrar pouco espaço para o surgimento de novos vereadores e, com isso, já começa a luta pela conquista dos votos dos atuais detentores de mandatos, visto por muitos como o único meio para conquistar uma cadeira no Parlamento Municipal, pois dessa forma os novos eliminariam um dos atuais ocupantes de mandato e poderiam dessa forma ocupar essa mesma vaga, já que a conquista de votos novos é mais complicada e exige mais tempo e dedicação. Para os atuais parlamentares, que já largam com grande vantagem sobre os sem-mandato, resta burlar o enorme desgaste que toda a classe política enfrenta, além de desgastes enfrentados pelos nosso edis locais que ficaram mau resolvidos, como a questão da polêmica ausência deles na periferia e outros assuntos, coisas que os mais experientes devem tirar de letra. De qualquer forma, entendemos que a atual legislatura não é de todo ruim e os vereadores contam com o crédito de não terem se envolvido em nenhum escândalo, como ocorrerá nas legislaturas anteriores. Vamos acompanhar!
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