Azevedo espera sua candidatura "ficar no ponto",
para ser prefeiturável único da "direita" em Itabuna
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É hábito do prefeiturável competitivo, promover festa de lançamento de pré-candidatura. Sabe que este é um momento de dar uma sacudida na militância e estimular a adesão de mais gente na campanha. É como um cartão de visita e um anúncio público de que a luta começou e se o evento convergir multidão de eleitores e lideranças, alavanca a candidatura e o faz conquistar o estigma de favorita. Isto resulta em mais apoios, recursos e empolgação. Mas este evento também tem seu alto grau de vulnerabilidade. Se o povo não comparecer, o desânimo invade o ambiente e nocauteia o candidato. E como numa luta de box, o competidor que vai à lona, está mais para jogar a toalha, do que retomar o rumo da competição. Portanto, é sábio o candidato consciente das suas limitações de mobilização e possibilidades de organização. Nisto, acerta Azevedo em evitar se expor. Prefere investir nas circunstâncias, ao acreditar que acabará como nome único da "direita" e assim viabilizar-se como candidato que não pode ser superado. É uma aposta que o submete a uma condição improvável, pois Fernando Gomes (DEM) e Augusto Castro (PSDB), se declaram irredutíveis em suas pretensões de serem candidatos até o final das eleições. Gilberto Santana (PTN), Antonio Mangabeira (PDT), Geraldo Simões (PT), Roberto José (PR), Davidson Magalhães (PC do B), Fernando Gomes (DEM) e Augusto Castro (PSDB), já realizaram suas festas de pré-lançamentos de suas respectivas candidaturas e somente o Capitão Azevedo recusa se apresentar para o eleitorado itabunense. E não explica suas causas. Fato que suscita a suspeita de que o receio de um fracasso de público é que esteja implicando na inércia da campanha do capitão.
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