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A agressividade do MST deve ser contida pelo Exército |
O deputado Marcos Montes, eleito pelo PSD de Minas
Gerais, tentará convencer o vice-presidente da república, Michel Temer, de
tomar medidas que sejam a favor dos grandes latifundiários. Ele é o presidente
da chamada Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e quer que Temer ajude a
fazer mudanças na constituição, permitindo, por exemplo, que o Exército atua
repreendendo o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), quando esse
invadir alguma propriedade ou estiver envolvido em conflitos no campo. Obviamente,
caso aceite os argumentos do deputado, Temer poderia atuar melhor nessa questão
apenas quando assumir a presidência. Isso só acontece se e quando o Senado
votar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff. A votação está prevista
para acontecer no dia 11. Montes, inclusive, já teria se reunido com
representantes das Forças Armadas, que o auxiliaram a encomendar um proposta
mais embasada, que teria o intuito de conquistar a "paz no campo". O
deputado disse ao site da Exame que a reunião com o Exército teve o objetivo de
buscar entender qual a função da instituição na constituição e como os
militares realmente podem atuar no campo. "Não são os fazendeiros e os
produtores que vão entrar em luta corporal e armada com esses elementos
desordeiros financiados pelo próprio governo", disse o deputado tentando
embasar sua proposta. Ele ainda criticou Dilma Rousseff, dizendo que ela está
ajudando movimentos ilegais, que só pregam a desordem. O vice-presidente ainda
não se posicionou sobre qual será sua atitude em relação à questão. De acordo
com informações da Folha de São Paulo, a própria presidente estaria certa de
que vai ser afastada. Por isso, estaria limpando as gavetas do governo,
evitando que Temer possa fazer inaugurar projetos ou fazer boas ações que
teriam sido organizadas por ela. Além disso, o objetivo seria fazer com que o
vice não reclamasse de uma gestão desorganizada. Outros veículos de
comunicação, no entanto, chegaram a publicar que Dilma deve dificultar ao
máximo a transição.
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