A maioria dos sindicatos só serve para eleger vereadores parasitas |
Uma das instituições mais anacrônicas da política itabunense, é a dominação de sindicatos por partidos políticos de esquerda, que exercem sobre as estruturas de representação dos trabalhadores, o método ditatorial e absolutista de aparelhamento e patrulhamento ideológico. Políticos mequetrefes infiltram seus agentes partidários nos sindicatos e os utilizam para estruturar campanhas eleitorais de candidatos, que uma vez eleitos, fomentam o fortalecimento e enriquecimento dos partidos e neste círculo vicioso e pernicioso, os trabalhadores são ludibriados e usados, para bancarem esta redoma de salvaguarda de interesses de políticos espertalhões e parasitas. Para garantir o controle dos sindicatos, seus líderes operam o "Voto de cabresto". Assim eles operam o sistema de controle do poder político por meio do abuso de autoridade, da compra de votos ou da utilização da máquina sindical e isto não é outra coisa, se não o chamado coronelismo, mecanismo ainda recorrente nesse seguimento em Itabuna. A figura do coronel, o mandão do pedaço, era muito comum durante os anos do "fruto de ouro" principalmente nas cidades onde o cacau era predominante na economia. O coronel era um grande fazendeiro que usava seu poder para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. É a conhecida manipulação do voto, fiscalizada pelos militantes partidários, expediente que acaba eternizando na política sindical uma casta ou dinastia que se perpetua durante anos, até décadas. Símbolo do retrocesso, da violência e do privilégio de uns poucos em detrimento de toda uma horda de associados. Fazendeiro deixou de ser coronel e o coronelismo atualmente, é prática de "donos de sindicatos". É por meio dessa situação, que indivíduos como o vereador Jairo Araújo (PC do B), são eleitos e reeleitos.
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