Só um emprego no governo da Bahia, tirará Wagner de Moro |
O ex-governador Jaques Wagner, atual ministro-chefe de gabinete da Presidente Dilma Rousseff, deve assumir uma secretaria de Estado no governo Rui Costa, após a concretização do afastamento da Presidente Dilma Roussseff. Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, a medida seria para viabilizar foro privilegiado para o ex-governador, caso ele se torne investigado, por conta de sua relação com o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Assumindo uma secretaria, Wagner terá como foro o Tribunal de Justiça da Bahia e ficará longe de Curitiba e Sérgio Moto. WAGNER RECEBEU PROPINA DA OAS - O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, intermediou propina da OAS para a campanha do petista Nelson Pellegrino à prefeitura de Salvador nas eleições de 2012. Em troca de dinheiro, Wagner ajudou Leo Pinheiro, então presidente da OAS, a conseguir, por exemplo, a liberação de cerca de R$42 milhões do Ministério dos Transportes em 2014. À época, Jaques Wagner era governador da Bahia, mas suas relações com o Palácio do Planalto jamais deixaram de ser estreitas. A propina, o lobby e a relação de espúria proximidade entre Wagner e Leo Pinheiro, condenado a 16 anos de cadeia por participação direto no Petrolão, estão detalhadas no Estadão, que revela as mensagens de telefone trocadas entre JW e Leo Pinheiro. Como Jaques Wagner tem foro privilegiado, os diálogos foram encaminhados para a Procuradoria-Geral da República. Sem o privilégio, Jaques Wagner muito possivelmente já estaria devidamente enjaulado neste momento. Trata-se de mais um ministro de Dilma Rousseff enrolado com a polícia. Não perca as contas: já são 19!
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