Nem sempre o futuro é promissor para crianças e adolescentes mal criados e abandonados |
O problema do menor abandonado ou em “situação de risco”, para usar expressão da moda, começa a ganhar dimensões preocupantes, graves mesmo, também aqui em Itabuna e está na hora, passando da hora, de as autoridades atentarem para a gravidade da situação. A realidade de crianças e adolescentes cometendo crimes na cidade, não se trata de caso isolado. Em muitas das ocorrências policiais de roubos, assaltos, seguidos de morte, e no tráfico de drogas, quase sempre há participação de um ou mais adolescentes, o que só vem a confirmar a gravidade do problema. Se as causas são conhecidas pelas autoridades e a sociedade, as soluções é que tardam a serem tomadas. Até agora, por exemplo, não se fez um levantamento mais aprofundado do número desses menores que vivem perambulando pelas ruas cometendo todo tipo de delitos, pequenos e graves. Mas eles existem e estão à vista de todos, nos mercados, no terminal de passageiros, nas esquinas de ruas ou sendo usados por quadrilhas. Identificá-los e recolhê-los, encaminhando-os para suas casas, responsabilizando os pais, ou para centros sócio-educativos seria um bom começo. O que não se pode é ignorar o problema ou fingir que ele não existe.
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