Apostam apontam que "Pancadinha" na política, somente será mais um Kokó, com votação muito abaixo do que necessitará |
O vocalista da Banda Tsunami, Fabrício "Pancadinha", é um fenômeno de sucesso entre os jovens da periferia de Itabuna. Alguém tão idolatrado pelo "gueto", quanto Igor Kannário, em Salvador. Ambos também possuem de similaridade, a pretensão de serem candidatos para o cargo de vereador. Aí é onde a "porca torce o rabo", pois cometem o equívoco de divagarem no devaneio de um ramo, que não os pertence. "Pancadinha" é carismático e bem intencionado. Com convicção absoluta, ele não quer ser vereador, porque o subsídio é de marajá. Suas pretensões são nobres e digna de um jovem pobre da periferia, que conhece o sofrimento do povo pobre e reconhece o quanto ele precisa de uma voz, que o defenda no parlamento municipal. Assim também é Igor Kannário. Nenhum dos dois necessita de cargo público, para oxigenar seus envolvimentos com a população identificada com suas realidades sociais, culturais e de ideais. O cargo de vereador está muito abaixo do que lhes pertences. Em nada a função de "representante do povo" os fará ampliar suas potencialidades de influenciar nos debates e ações de políticas públicas. Muito pelo contrário. Basta relembrar o fracasso que foi Gilberto Gil, como vereador mais votado de Salvador. Entrou quente e saiu queimado. Fabrício está "grogue" ao imaginar que vereador é o que lhe cabe na política. Sua candidatura o submeterá à condição inglória de "bico de sinuca", que é uma situação onde a pessoa se encontra sem uma saída. É uma analogia ao jogo de sinuca, quando o jogador tem a bola da vez protegida atrás de outras bolas, de forma que fica impedido de acertá-la. Ainda por cima, o jogo está numa condição onde a bola errada pode facilmente ser encaçapada. Portanto, "Pancadinha" está no mato sem cachorro: "se ficar o bicho pega e se correr, o bicho come". Kokó do Lordão incorreu neste despautério e acabou com uma votação decepcionantemente abaixo de um terço a que ele estava submetido para se eleger. Se "Pancadinha" ganhar, não conseguirá conciliar sua agenda de shows, sobretudo se a banda Tsunami atingir o sucesso da Vingadora e este fato comprometerá sua qualidade de legislador. "Pancadinha" eleito vereador não acrescentará patavinas ao seu curriculum. Mas se perder o compromete. Se eu tivesse de dar um conselho a "Pancadinha", não seria diferente do que Igor Kannário ouviria de mim: vá cuidar da sua carreira artística, para que a política não acabe como um tsunami em seu sucesso no palco. E para finalizar este artigo, ouso alertar "Pancadinha", com um adágio, que o exigirá cuidado com quem caminha, pois "com quem cururu se mistura, moscas come"!
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