Num país sério, mais da metade dos congressista estaria presa |
Um novo colaborador da Lava Jato afirmou que repassou R$ 95 mil ao líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE) por ter ajudado a empreiteira Engevix, investigada na operação, a conseguir a liberação de um empréstimo junto ao Banco do Nordeste. A informação foi publicada pela revista "Época". Segundo o delator, em 2010 ele pediu ajuda a José Guimarães para aproximar José Antunes Sobrinho, um dos sócios da Engevix que hoje está preso, ao presidente do Banco do Nordeste Roberto Smith. O empreiteiro buscava ajuda do petista para conseguir a liberação de um empréstimo de R$ 260 milhões.Em troca do favor, Sobrinho pagou R$ 1 milhão de comissão ao petista, diz o delator. Na colaboração, ele informou também que foi o responsável pelo pagamento de R$ 95 mil ao deputado. A pedido do delator, que afirma temer pela vida, seu nome foi mantido em sigilo pela PGR (Procuradoria Geral da República). A manutenção do nome em segredo após a homologação do acordo é uma exceção em relação às colaborações que vêm sendo celebradas na Lava Jato.Segundo a revista, o delator revelou que integrou um esquema clandestino montado pelo PT para arrecadar dinheiro de empresas que tinham interesse em fazer negócios com o governo. O responsável pela organização dos desvios era Paulo Ferreira, tesoureiro do PT entre 2005 e 2010 e marido da ministra do Desenvolvimento Social Tereza Campello.José Guimarães negou as afirmações do delator e disse que a acusação é política. Paulo Ferreira também negou que tenha praticado irregularidades. A Engevix disse que as informações estão sendo prestadas às autoridades competentes.
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