Prefeitura Itabuna

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18 de fevereiro de 2016

O TROCO DAS URNAS CONTRA AS MAZELAS DE VANE, RUI E DILMA

É preciso a maioria do povo extirpar do cérebro, o burro que há em si 
Itabuna sangra. Além dos legados óbvios da indignação, do descaso dos governos do Estado e da União com a cidade; da água salgada e indigesta, paga para ser consumida; do pagamento do esgoto que deveria ser tratado e que acaba poluindo o rio Cachoeira; das escolas e dos restaurantes extintos; dos roubos e furtos no governo do prefeito crente; das obras paralisadas e não saídas do papel; do aparelhamento partidário da prefeitura; de programas como Ei Mamãe/Acolher, em estado de estagnação; do espírito de porco de vândalos que quebram equipamentos públicos e pixam nossas fachadas; dos hospitais superlotados de doentes de dengue e sem médicos e medicamentos; da lástima desenhada na violência fútil... deve ficar no cidadão o desejo da reflexão. É isso que espero. Todos esses tristes acontecimentos de mazelas na cidade, devem ser envolvidos num manto de utilidade, e isso somente se dará quando nos debruçarmos sobre ele para conhecermos suas razões e encontrarmos o ponto exato onde garimpar suas lições. A primeira, e talvez mais importante destas reflexões, vem carregada de componentes de cidadania e plenamente despida de gestos políticos. O que queremos de um governo? A pergunta pode ser vista como um jogo político, reconheço, mas aqui não se trata de trocar o grupo A pelo grupo B. Todos têm seus interesses legítimos e ilegítimos. Resta-nos buscar neste conluio de vivacidades a Política maiúscula, aquela que respeita o cidadão e com ele se irmana na defesa do bem comum. Então, o que esperar de um governo? No mínimo, os mecanismos de oportunidade construídos a partir da educação. A população consciente é a primeira a negar o paternalismo minúsculo da opereta farrista e a exigir seus direitos plenos, inclusive a defesa de seus bens culturais. “Quem sabe faz a hora”, cantava Geraldo Vandré no tempo em que também a canção despertava nossas consciências. E, uma segunda reflexão, está mais do que na hora de Itabuna construir seu futuro a partir dos alicerces de seu passado. Precisamos nos defender dos vândalos de toda ordem que tentam sufocar nossa alma ancestral no lamaçal da mediocridade. É preciso, finalmente, dizer o que repudiamos e que somos senhores de nossos destinos. Definitivamente, o futuro que almejamos não caminha de mãos dadas com o circo de horrores que presenciamos em Itabuna. 2016 é o ano de fazermos essa reflexão ter resposta nas urnas eleitorais. Portanto, veremos no início de outubro, o que quer o itabunense, para os demais quatro outubros, que se seguirão!

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