Mangabeira está em busca de um bom casamento com o eleitor |
Todo candidato tem sua "mala sem alça" e seus "calcanhares de Aquiles". Nem sempre isto significa pessoas, pois falas, conceitos e ações, são "cruzes" e martírios sobre os ombros do político. E não é fácil se desvencilhar deles. Hoje descreveremos o que compreendemos como obstáculos para a caminhada do prefeiturável Antonio Mangabeira (PDT), rumo à eleição de outubro próximo. Primeiro, vamos rememorizar suas falas sobre completa rejeição a integrar e aceitar grupos à sua campanha. É óbvio que ninguém consegue sucesso sozinho na vida e na politica, a cooptação e aceitação de grupos políticos e comunitários, são fatores preponderantes para se chegar à vitória. Mangabeira também foi infeliz ao declarar que não quer conversa e nem acordos com pessoas como Vane do Renascer, Capitão Azevedo e Fernando Gomes, mas aceitaria compor com Geraldo Simões. Ou seja, se distancia do purgatória, mas dá um passo largo à beira do precipício, que é o quinto dos infernos! Todo mundo sabe que Geraldo é o maior usurpador de dinheiro público na história de Itabuna. Portanto, se o conceito de Mangabeira é se distanciar de corruptos, apenas trocou "alhos por bugalhos" e "seis por meia dúzia"! A inabilidade no traquejo com lideranças comunitárias, tem feito Antonio Mangabeira perder lideranças, que já estavam engajados em sua campanha e neste contexto, ele perdeu em apenas uma reunião, nove fortes candidatos a vereador. A alegação deles é que as palavras não são expressas em conformidade à humildade e imparcialidade a que deve estar submetido quem almeja comandar pessoas. Falta maior inserção popular; faltar engajar a comunidade médica; falta aglutinar mais partidos e lideranças políticas; faltar contrapor temas controversos como Emasa, Vane, Dilma, Rui Costa, comunistas, saúde, educação, violência, meio ambiente e demais políticas públicas... faltam nove meses para Antonio Mangabeira equacionar os pormenores que juntos requerem ações rápidas, coerentes, consistentes e pertinentes. Disto depende sua pretensão de suceder Vane do Renascer, que foi eficiente para vencer as eleições, mas falhou ao não convencer que é eficiente para governar.
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