O marqueteiro baiano é o elo que faltava para complicar e implicar a situação do ex-presidente Lula na Lava-Jato |
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira/22,
a Operação Acarajé – 23ª fase da Operação Lava Jato -, que tem como alvo
central o marqueteiro baiano João Santana, das campanhas do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. A Justiça também decretou
a prisão temporária de sua mulher e sócia, Mônica Moura. O alvo são os
pagamentos feitos pela construtora Norberto Odebrecht para Santana no exterior
que somam cerca de R$ 7 milhões. A PF cumpre 51 mandados decretados pelo juiz
federal Sérgio Moro. São duas prisões preventivas e seis temporárias. Foram
presos o operador de propinas Zwi Skornicki e estão em andamento buscas e
apreensões ainda na Odebrecht. Santana não foi preso, pois está na República
Dominicana, onde trabalha na campanha à reeleição do presidente do país. São
feitas buscas e prisões na Bahia (Salvador e Camaçari), Rio de Janeiro (Rio,
Petrópolis, Angra dos Reis e Mangaratiba) e São Paulo (São Paulo, Campinas e
Poá). Segundo a PF, são três grupos alvos: o da Odebrecht (empresarial)
responsável pelos pagamentos, o do operador de propinas, Zwi Skornicki, e o
recebedor, envolvendo os negócios do marqueteiro do PT. O nome da operação, Acarajé,
é uma alusão ao apelido usado pelos alvos para designar dinheiro. O inquérito
investiga supostos pagamentos de R$ 7 milhões ao marqueteiro pela Odebrecht em
paraísos fiscais. Na última década, o publicitário se dedicou no Brasil a
campanhas do PT. A Polis Propaganda e Marketing assinou as campanhas do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006 e da presidente Dilma Rousseff,
em 2010 e 2014. O publicitário está fora do País.
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