Dirceu e Collor são comparsas da quadrilha de corruptos do PT |
O
ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu disse ao juiz federal Sérgio Moro,
da Operação Lava Jato, que enfrenta "dificuldades financeiras". Ele
disse na audiência, que ganhou R$ 40 milhões em "consultorias", mas
que tinha "muitas despesas". Preso desde 3 de agosto de 2015 - alvo
da Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato -, Dirceu é réu em ação penal
por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A força-tarefa do
Ministério Público Federal afirma que, por meio de uma empresa de
"fachada", a JD Assessoria e Consultoria, o ex-ministro recebeu
propinas do esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. O
relato de Dirceu não convenceu os investigadores da Lava Jato porque, segundo
eles, as dificuldades e as despesas não o impediram de gastar R$ 1,5 milhão com
a reforma de sua casa. COM RENDA DECLARADA DE R$ 700 MIL, COLLOR GASTOU R$ 16,4
MILHÕES ENTRE 2011 E 2014 - O senador
Fernando Collor de Mello (PTB-AL) gastou R$ 16,4 milhões com despesas de
consumo entre 2011 e 2014. Para o mesmo período, a renda declarada por ele foi
de R$ 700 mil. Segundo o Estadão, as despesas de consumo incluem contas de
energia elétrica, água, telefone, TV por assinatura, passagens aéreas e
segurança privada. Os números foram levantados em um laudo da Polícia Federal
(PF) finalizado em 14 de janeiro. A PF investiga o envolvimento de Collor em um
esquema de corrupção na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Ele é
suspeito de receber propina em troca de contratos e lavar o dinheiro através de
empréstimos fictícios usando suas empresas.
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