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1 de fevereiro de 2016

A EMASA COMO INIMIGA DO SANEAMENTO BÁSICO

A Emasa faz o povo de Itabuna, pagar para poluir o rio cachoeira
A discussão sobre saneamento básico em Itabuna ganhou força nestes últimos tempos, graças ao debate sobre o futuro administrativo da Emasa, que inclui possibilidades diversas, inclusive de privatização, reestadualização, ou gestão compartilhada com a iniciativa privada. A Emasa erra bastante ao não aplicar em Itabuna, o conceito de saneamento básico como sendo o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais. E faz a população pagar por serviços que não executa, ou não presta, aos princípios de saneamento básico. Vale ressaltar que a ausência de Saneamento básico em Itabuna, pode provocar a proliferação de doenças e vetores, contaminação de alimentos e água e o comprometimento dos recursos físicos e naturais. Mas o estrago já está criado, pois a Emasa é quem mais polui o rio cachoeira. Em meio ao “caos” da falta de saneamento básico (que não se resume a esgotamento sanitário) a Emasa é diariamente bombardeada e surdinamente colocada a venda por um governo municipal  descomprometido com o serviço público de qualidade. Neste governo do prefeito Claudevane Leite (PC do B), o não atendimento ao saneamento básico, o agravamento do estado degenerativo do rio cachoeira, a não construção da barragem do rio colônia e a permanência da empresa como “cabide de empregos”, fazem a população itabunense correr o risco iminente de ter a sua empresa de saneamento privatizada, ou devolvida ao comando do governo do Estado. A poluição que submete o rio cachoeira à condição de esgoto à céu aberto, não é apenas de dejetos das ligações não tratadas, é também (talvez acima de tudo) a materialização da política suja que se perpetua de pai para filho nessas terras de gente que não se rebela.

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