A Emasa faz o povo de Itabuna, pagar para poluir o rio cachoeira |
A
discussão sobre saneamento básico em Itabuna ganhou força nestes últimos tempos,
graças ao debate sobre o futuro administrativo da Emasa, que inclui
possibilidades diversas, inclusive de privatização, reestadualização, ou gestão
compartilhada com a iniciativa privada. A Emasa erra bastante ao não aplicar em
Itabuna, o conceito de saneamento básico como sendo o conjunto de serviços,
infraestruturas e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário,
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais. E faz
a população pagar por serviços que não executa, ou não presta, aos princípios
de saneamento básico. Vale ressaltar que a ausência de Saneamento básico em
Itabuna, pode provocar a proliferação de doenças e vetores, contaminação de
alimentos e água e o comprometimento dos recursos físicos e naturais. Mas o estrago
já está criado, pois a Emasa é quem mais polui o rio cachoeira. Em meio ao
“caos” da falta de saneamento básico (que não se resume a esgotamento
sanitário) a Emasa é diariamente bombardeada e surdinamente colocada a venda
por um governo municipal descomprometido com o serviço público de
qualidade. Neste governo do prefeito Claudevane Leite (PC do B), o não
atendimento ao saneamento básico, o agravamento do estado degenerativo do rio
cachoeira, a não construção da barragem do rio colônia e a permanência da
empresa como “cabide de empregos”, fazem a população itabunense correr o risco
iminente de ter a sua empresa de saneamento privatizada, ou devolvida ao
comando do governo do Estado. A poluição que submete o rio cachoeira à condição
de esgoto à céu aberto, não é apenas de dejetos das ligações não tratadas, é
também (talvez acima de tudo) a materialização da política suja que se perpetua
de pai para filho nessas terras de gente que não se rebela.
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