Secretário Bicalho (Saúde) convoca o povo contra o Aedes Aegypti |
Quase todas as residências foram visitadas por agentes de saúde, no município de Itabuna, num intenso trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti. E em pelo menos 18% delas – dezoito em cada 100 casas – foram encontrados focos do mosquito responsável pela proliferação de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. Desconhecimento? Não! Descuido, mesmo. A essa altura, fica difícil acreditar que exista uma só pessoa de sã consciência em Itabuna que não tenha conhecimento dos cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Não se concebe o desconhecimento das doenças por ele transmitidas. Não há quem não tenha elementos para dimensionar a gravidade da situação. O propósito é que todas as residências itabunenses sejam vistoriadas até o fim do próximo mês de março e que todos os criatórios encontrados sejam removidos. Todavia, é preciso mais que isso. É necessário remover a letargia de parte da população em relação ao problema; criar regras padrão, estabelecer sanções, para evitar que esses criatórios voltem a se restabelecer. Como disse o exonerado Coordenador de Endemias, Renato Freitas: “prioridade não é matar o mosquito; é não deixá-lo nascer”. E para isso, tem um exército nas ruas. De acordo com Renato Freitas, cerca de 200 agentes de saúde foram mobilizados. Aliado a isso, a população precisa ter consciência que o combate à proliferação do mosquito não é só responsabilidade do governo. É papel de cada cidadão – rico, pobre, velho, menino, homem, mulher – se engajar nessa batalha. Tem que haver compromisso coletivo. Essa é a arma mais potente pra ganhar essa guerra que tem deixado como rastro de muitas crianças com microcefalia.
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