Mais de mil mães choraram os homicídios dos seus filhos durante os governos do policial Azevedo e do crente Vane |
A ganância, a impunidade, as leis fracas, uma justiça condescendente, uma polícia carente, mal paga que, às vezes, se torna cúmplice a exemplo da corrupção, cujo modelo vem dos altos escalões do governo. A televisão mostra o que o dinheiro pode oferecer ao consumidor. Enriquecer honestamente não é fácil, o desemprego é uma realidade, então partem para os assaltos e tráfico de drogas, que garantem aos marginais àquilo que desejam. Além disso, muitos são coniventes com traficantes de drogas, que lhes proporcionam rendas bem avaliadas, e o uso das ervas os faz mais corajosos. Destroem sem piedade, seus semelhantes. Roubam ricos, ou os menos favorecidos com a mesma atrocidade. Mas as drogas andam soltas pelas ruas. Principalmente, nas mãos de adolescentes! O presídio está superlotado e na impossibilidade de colocar mais criminosos, a justiça solta alguns com pouco tempo de carceragem. A renda do país é dissipada em privilégios de políticos até mesmo da justiça, desperdiçada pelo governo, enquanto falta à população, saúde, educação, moradia, alimentação, e, sobretudo, tranqüilidade. Para onde vão nossos impostos? Armas são proibidas, mas o que mais existem são adolescentes portando até metralhadoras. Matar tornou-se uma distração e assaltar, roubar, arrombar casas e espancar vítimas indefesas, parece ter se tornado a mais promissora atividade dos marginais. Trabalha-se, economiza-se para ter um pecúlio que garanta uma vida confortável, para vir um bandido e exigir importâncias que, às vezes, a família nem possui. Ou então se é morto impiedosamente. Se reagir está perdido. Já não há respeito nem pelas instituições. Os larápios querem mostrar a ousadia de seu poder atacando autoridades, matando policiais. Itabuna que deseja ser a cidade da paz, com suas ruas escuras, esburacadas, com postos policiais fechados, contingente cada vez menos de agentes de segurança... como conseguir essa conquista? Temos que ser mais veementes em nossos protestos. Mais duros com esses larápios de todas as idades.
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