O povo de Itabuna já dá sinais de saber o que quer para o futuro |
À luz da ciência política, as
explicações para a disputa que se trava pelo comando do município de Itabuna, a
avaliação é bem diferente do que "amor à causa". A prefeitura é parte
do Estado Nacional com a qual as populações têm mais contato direto, em geral,
para resolver questões cotidianas. Costumamos dizer que é o espaço estatal onde
o cidadão pode mais facilmente entrar. Ele paga taxas e pode fiscalizar a sua
aplicação, de modo relativamente rápido, ao mesmo tempo, é para onde se dirigem
suas demandas mais imediatas. Nesse contexto, o que representa a gestão
municipal? A gestão municipal, como qualquer outra instância de gestão pública,
lida, manuseia, atribui, distribui ou aloca recursos públicos. O grupo que
decide sobre o destino destes recursos, pode interferir, para o bem e para o
mal, na vida de muita gente, o que é uma fonte de poder. Tradicionalmente, a
prefeitura também têm inserção na vida comunitária, o que também lhe confere
prestígio. Se não bastasse tudo isso, as eleições, nos últimos séculos, são as
formas mais antigas e consolidadas de participação política (com todos os seus
problemas), e o que está em disputa é o poder político numa cidade. De um lado,
o que está colocado para qualquer pessoa é o imperativo de poder participar da
vida política de sua cidade quando se escolhe os representantes; de outro, há a
disputa entre os candidatos pelo poder sobre um certo lugar e seus habitantes. Portanto,
façamos destas próximas eleições um traçado claro e objetivo sobre qual é a
Itabuna, que queremos para os próximos quatro anos.
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