Alfredo Zero usou a Emasa com mazelas e respondendo ocorrência policial na Delegacia de Furtos e Roubo. |
Quem tem um pouco mais de idade assim como eu, deve se lembrar dos antigos Planos de Expansão das empresas estatais de telefonia fixa. Quantos de nós investimos uma fortuna em Planos de Expansão para termos um telefone fixo em casa! Quantos alugaram telefones ou viveram de renda de aluguel de telefones. Enquanto em outros países onde a telefonia era privada, um telefone era instalado em até 24 horas, aqui no Brasil levam-se anos para se obter uma linha. E quando você precisava de fazer uma ligação interurbana? Ia-se ao centro da cidade, na Companhia Telefônica, fornecia o número que desejava chamar, recebia uma senha, e depois de horas de espera era chamado para uma cabine onde conseguia com muito custo falar. Parecia até atendimento do SUS. Hoje com as privatizações das Teles, temos no Brasil mais de 240 milhões de linhas de telefone celular, mais que uma linha por habitante. O telefone fixo é instalado no mesmo dia ou no máximo em 24 horas com a vantagem de você poder escolher a operadora e o plano que mais lhe convém. Uma empresa de prestação de serviços que não atende a população não pode existir. As estatais funcionam como verdadeiros monopólios atendendo aos interesses dos governantes, moeda de troca. Cargos na estatal em troca de apoio político. A Emasa é uma empresa lucrativa. Mas como dizia um professor de economia, o melhor negócio do mundo é uma empresa de água bem administrada e o segundo melhor é uma empresa de água mal administrada. Os prefeito que Itabuna já teve nas últimas três décadas, privatizaram a Emasa. Só que em lugar de privatiza-la para o povo itabunense, privatizaram-a para os interesses de de seus interesses particulares, vereadores, deputados e dirigentes de partidos políticos. Mais de 700 milhões de reais é o que tem sido anunciado como necessários, para intervenções em ações de saneamento básico no município de Itabuna e há consenso de que a Emasa, sob comando do poder público, municipal, ou estadual, não tem e nem terá como atender esta demanda. Somente os recursos privados, poderão viabilizar as necessidades inerente à Emasa. Privatizar a Emasa, é tirá-la das garras das aves de rapina dos políticos e governantes, que só sangram a empresa. E obter recursos para recuperar o rio cachoeira, construir barragens, investir em matas ciliares, diminuir o desperdício de água, tratar o esgoto e tornar a empresa séria e com credibilidade popular.
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