Se for eleito prefeito, Augusto Castro não vai poder repetir a malemolência do Vane e com garra fazer Itabuna renascer |
O prefeito da cidade de Itabuna e sua equipe, que assumirão a administração municipal em janeiro de 2017, se depararão como uma situação financeira bastante delicada. Sob os efeitos da crise financeira internacional, a receita das cidades retrocedeu e o atual prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PC do B), tem se queixado bastante da situação de fragilidade financeira da prefeitura e alertado para perspectivas sombrias para tempos vindouros. As perspectivas para a economia brasileira nos próximos dois a quatro anos não são animadoras. A cada nova rodada de revisão das expectativas, ganha força o tom pessimista. Predominam fortes incertezas e a percepção de que a crise não será passageira. Os graves problemas econômicos em países da Zona do Euro, a recuperação tímida da economia americana, o queda do crescimento chinês, tudo isso cria um clima de intranquilidade sobre a economia nacional e as finanças públicas municipais estão e permanecerão afetadas. Para tornar ainda mais turvo o cenário, o município de Itabuna deve se preparar para uma substancial redução das receitas provenientes do ICMS e Fundap em 2016. Essas perdas praticamente aniquilam a capacidade de investimentos do município, ao mesmo tempo em que a Prefeitura de Itabuna vai ter que enfrentar sérios problemas com os limites de despesa com funcionalismo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e para adequar seus gastos correntes ao novo nível (menor) de receita corrente. Itabuna não têm musculatura financeira para suportar o cenário que se coloca para 2017 sem promover um ajuste em suas contas. Logo no início de 2017, o novo prefeito deve equilibrar as reservas financeiras da prefeitura (ativos menos passivos de curto prazo). Diante desse cenário, o prefeito que sair vencedor das urnas em outubro do próximo ano, deve realizar, já no período de transição, um diagnóstico da situação fiscal do município que irá governar pelos próximos quatro anos. Se possível, rascunhar as primeiras medidas que sinalizem redução de gastos e aumento de receitas, com foco imediato na primeira alternativa. Não há dúvidas de que o prefeito que governará o município de Itabuna no período 2017-2021 vai depender da capacidade de realizar um adequado ajuste fiscal no início do mandato.
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