A
falta de atenção com os amigos e a correria são
atitudes
de pessoas que nunca terão sucesso na vida
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É muito fácil encontrarmos pessoas na rua dizendo que estão sem tempo...
Que o dia deveria ter 36 horas ao invés de 24, pois não dá para concluir o que
deveria... Que não conseguem almoçar usufruindo dessa hora tão necessária para
tal momento, enfim... Mais interessante em tudo isso? É que essas pessoas
relatam tais situações com um certo orgulho, enchendo a boca como se isso fosse
algo positivo, tipo um atleta campeão levantando uma taça num pódio qualquer.
Essa é, sem dúvida, uma questão de querer passar para o outro uma produtividade
não absoluta, muitas vezes sem produção alguma, querendo passar seu
comprometimento e por que não, a sua importância, daquilo que na prática, não
precisa de tamanha divulgação. É como se sentisse melhor, achando que o outro
enxergará tais atribuições como uma realidade, onde, fazendo uma analogia do
perfil dessas pessoas: São “piabas” se vendendo como “Salmão”, e dessa iguaria
o mercado de trabalho e a sociedade estão abarrotados. Não vejo isso como um
fator positivo nem tampouco promissor e salutar, em hipótese alguma. Salutar na
realidade é buscar no cotidiano, a diminuição desse tempo de trabalho, é
desacelerar, colocando o pé um pouco no freio, para que o lado profissional não
sobressaia do pessoal... Batalhe para que nos próximos encontros com amigos,
você esteja com sua malha de ginástica e seu tênis, finalizando um exercício,
ou saindo de um cinema em boa companhia. Isso sim merece enfoque... Isso sim é
o que deve ser dito com veemência. Você já parou para pensar, que se for
demitido hoje do seu emprego, ou até mesmo, receber algum diagnóstico de doença
e tiver que se afastar do seu trabalho, o que aconteceria na sua empresa sem a
sua presença? Acredito, que de imediato, outra pessoa terá que prestar este seu
serviço, com ou sem a sua qualidade, tudo bem, não lhe substituindo, mas de
fato, como diz Chico Pinheiro no Bom dia Brasil: “vida que segue”... Somente
assim, poderá sentir o quanto dedicado poderia ter sido com a família, os seus
filhos, ou na realização de exames de rotina, que sempre ficam pra depois,
afinal de contas, o que vale mesmo é o salário na conta no final do mês, e
falar por aí que está sem tempo.
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