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8 de dezembro de 2015

A EMASA NUNCA FOI UMA EMPRESA SÉRIA

Emasa é sinônimo de esgoto à céu aberto e falta de água nas torneiras
A Emasa nunca soube administrar a água em Itabuna. A empresa sempre serviu apenas a interesses partidários e de cabide de emprego para seus mandatários. A estrutura dos reservatórios sempre foi insuficiente para dar conta de tanta demanda e poucas foram realizadas obras para aumentar a capacidade de armazenamento de água. As estações de tratamento de água e a lagoa de decantação do bairro São Pedro, estão inativas. Com o esvaziamento dos reservatórios, rios secos e as previsões pessimistas de falta de chuva, Itabuna se afoga em mais uma crise hídrica, que faz seu povo "beber a água que o cão urinou"! Moradores de alguns bairros já sentem o efeito da crise quando falta água nas torneiras e chuveiros. Mas a culpa da crise na maior cidade do sul da Bahia não é só da instabilidade de São Pedro. A urbanização, que aumenta a poluição dos rios e dificulta o acesso à água potável, também entrou na mistura, junto com todos aqueles outros vilões que a gente já conhece: verticalização, impermeabilização do solo, falta de planejamento, sobrecarga do sistema de abastecimento e coleta. A Emasa estima que, em Itabuna, 47% da água se perca no caminho entre a distribuidora e as torneiras das casas. A situação chegou um ponto em que o prefeito Claudevane Leite (PRB), teve que decretar estado de emergência e começar a tomar medidas para preservar os recursos e evitar desperdício. Os cidadãos estão entrando num regime de economia de água parecido com o racionamento de energia que o Brasil viveu em 2001. Quem for flagrado em situações de desperdício, como lavar calçada com mangueira ou deixar a irrigação do jardim ligada o dia todo, terá que pagar uma multa. Mesmo se chover mais do que qualquer meteorologista é capaz de prever, mesmo se a população compreender a necessidade urgente de uma redução drástica no consumo de água, ainda será preciso haver um plano de gestão mais eficiente. Enquanto isso, a população vai continuar a crescer. Em algumas décadas, pode ser que nem os reservatórios atuais cheios deem conta do recado. E a Emasa permanecerá sendo antro de corrupção, cabide de emprego e referência de inutilidade pública. 

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