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21 de novembro de 2015

POR QUE JAIRO ARAÚJO AINDA ESTÁ VIVO?

Na Coreia do Norte o cururu já teria sido morto por suas bravatas
Não há um só país comunista, que permita que existam e funcionem igrejas evangélicas e as raríssimas exceções, são concedidas para alguns poucos templos católicos romanos e ortodoxo. Cultos nestes países há apenas para Karl Marx, Lenin e mais uns outros dois a quatro idolatras do comunismo. Em países como Cuba, China e Coreia do Norte, Cristão são tratados, como pedófilos, maticidas e estupradores no Brasil. Na asiática Coreia, o cruel e tirânico regime da foice e martelo, proibe livros, revistas, filmes e quaquer forma de arte e culura ocidental. Portar um pen drives por lá, é similar a tentar entrar num presídio brasileiro com drogas, ou faca. Falar em democracia é tão arriscado, quanto um negro defender as ações da Ku Klux Klan num ato público do dia da consciência negra, ou tentar entrar no meio da torcida do Flamengo, num segundo tempo da partida perdida para os rubros-negros, com camisa e bandeira do Vasco. Poucos lugares no mundo reúnem almas tão desafortunadas quanto na Coreia do Norte. Lá vegetam seres humanos sob um dos mais brutais regimes do planeta. Não há um só norte-coreano que não tenha ao menos um parente próximo que não tenha morrido de fome, lido um único texto não produzido pela propaganda oficial do governo e que não tenha crescido aterrorizado com a possibilidade de ser mandado para a prisão por ter, por exemplo, deixado de usar o tratamento honorífico obrigatório para se referir a um dos membros da dinastia Kim Kim Il-sung é o Sol da Humanidade; Kim Jong-il é o Querido Líder; e Kim Jong-un, neto e filho dos Kim anteriores, é o Supremo Líder. Anos de uma dieta famélica fizeram com que os norte-coreanos ficassem em média 11 centímetros mais baixos e 10 quilos mais magros do que os capitalistas do sul. Mas as diferenças físicas são menores do que o abismo cultural a separar hoje os povos que até 1945 eram um só. Na década de 90, com a ruína da União Soviética e o fim da mesada mandada pelos camaradas, o sistema educacional da Coreia do Norte se desmantelou, ao mesmo tempo em que se deteriorou o sistema estatal de saúde e distribuição de comida. Hoje, na maior parte das cidades norte-coreanas, uma criança em idade de cursar o fundamental tem sorte se conseguir ir à escola algumas vezes por ano (a exceção é Pyongyang, a capital e vitrine do país, onde só se mora com a permissão do regime). Enquanto isso, um aluno da ultracompetitiva Coreia do Sul estuda em média sete horas por dia e está matriculado em pelo menos mais dois cursos extracurriculares. A Coreia do Sul ocupa o primeiro lugar no ranking de consumo per capita de aço do mundo mais de 1 tonelada por habitante. Já no depauperado norte, até a energia elétrica é um luxo, o que obriga as famílias que não moram em Pyongyang a ir dormir assim que o sol se põe, igualzinho na Idade Média. Os norte-coreanos não sabem, entre outras coisas, andar em escadas rolantes, fazer compras, usar cartão de crédito, caixa eletrônico e forno de cozinha. A ditadura norte-coreana propaga que a Coreia do Norte é o "Paraíso dos Trabalhadores" e "a segunda nação mais feliz do mundo" (a primeira é a China, segundo o governo de Pyongyang), mas, não passa de um dos mais países mais miseráveis e atrasados do planeta. Na Coreia do Norte, bem ou mal, o estado é o provedor. E a sociedade, ao menos em tese, é igualitária. Assim, os norte-coreanos não compreendem por que o fato de eles viverem agora na Coreia do Sul não significa, automaticamente, que terão um emprego, uma casa e um carro, como os sul-coreanos que eles veem em Seul. "Eles acham que estão sendo discriminados. Não têm a menor noção de conceitos como esforço, competição e meritocracia", diz Seung. Quando, ao final, entendem que o estado não vai cuidar deles para sempre e que é preciso ir à luta para conseguir o que se deseja, deparam de novo com as diferenças. Na Coreia do Sul, 82% dos jovens chegam à universidade. Já entre os 23 000 norte-coreanos que vivem lá, essa porcentagem não passa de 5%. E, mesmo assim, poucos desses alunos conseguirão se formar. Tanto a Coreia do Norte quanto a do Sul dizem querer a unificação dos países. Para a do Norte, o motivo está ligado, como sempre, à propaganda. Entre as fantasias disseminadas pelo regime, está a de que uma parcela crescente de sul-coreanos sonha em se juntar ao norte para desfrutar a felicidade de viver no Paraíso dos Trabalhadores e só não o faz por causa da implacável repressão do governo de Seul, fantoche do arqui-inimigo americano. Já na Coreia do Sul, a unificação é componente de um ideário nacionalista compartilhado tanto pela esquerda quanto pela direita, embora com sinceridade cada vez menor da parte de ambas. A ditadura norte-coreana é uma das mais cruéis já testemunhadas pela humanidade não só porque condenou milhões de pessoas à ignorância, à fome e à mentira, nem apenas porque mantém 300000 homens, mulheres e crianças confinados em campos de prisioneiros que fazem o inferno parecer um spa de luxo. A tirania dos Kim é duplamente cruel porque não poupa nem os que conseguem escapar dela. Para eles, o regime reservou outro castigo: o sofrimento de se sentir para sempre uma aberração. Ainda assim, o fato de a Coreia do Norte ter um programa nuclear e antecedentes nada recomendáveis que incluem o assassinato de 115 pessoas no atentado a um avião sul-coreano em 1987 impede o mundo de ignorar as bravatas de seu supremo e rechonchudo líder. Kim Jong-un pretende mesmo ir à guerra? Tem bala para tanto? Como detê-lo? É consenso entre os analistas que o potencial nuclear da Coreia do Norte é pequeno e seus sistemas de bombardeio são inexistentes ou, no máximo, pouco eficientes. Isso significa que, a curto prazo, os riscos de um ataque aos Estados Unidos, por exemplo, são muito baixos e os de um ataque bem-sucedido, menores ainda. Já as possibilidades de um bombardeio direcionado a bases militares americanas no Japão, na Coreia do Sul ou em Guam, no Pacífico, são um pouco maiores embora improváveis, dado o caráter suicida da ação. Menos controversa ainda é a questão da disposição do regime norte-coreano de abrir mão do seu programa nuclear. Desde 1990, quando veio à tona a notícia de que a Coreia do Norte se preparava para ter a bomba, o país deu início ao seu bem-sucedido modelo de chantagem: ameaças seguidas de promessas de contenção que, premiadas com dinheiro, comida ou a suspensão de embargos, são imediatamente quebradas tão logo o governo consegue o que quer. Se o método se provou infalível até agora, por que abrir mão dele? A Coreia do Norte não vai desistir da bomba porque, sem ela, o país se igualaria a nações como Cuba, com quem compartilha a pequena população e os indicadores econômicos miseráveis. E, nessa hipótese, não há dúvida: Kim Jong-un ficaria falando sozinho. Pois bem, ninguém defende mais o sanginário Kim Jong-un, ditador norte-coreano, que o inútil edil Jairo Araújo. Ele chega ao cúmulo do absurdo de fazer isso usando a tribuna da Câmara Municipa de Itabuna. Mas Jairo é Cristão, gosta de ler e assistir filmes norte-americanos e ingleses. Aqui no Brasil ele pode ser critico do governo; dominar sindicatos e os usar em benefício próprio; possuir imóveis e carrões importados; promover romarias religiosas e reuniões de rebeldes políticos... tudo isso ele pode fazer aqui em Itabuna, Bahia, Brasil. Lá não. Na Coreia do Norte, Cuba, China, ou qualquer outro país sob domínio dos comunistas, ele teria que meter a língua entre as pernas e ficar caladinho, mudinho e ceguinho. Caso contrário, não viveria para contar estórias, lorotas e conversa pra boi dormir.

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