A podridão de Collor com o PT, fede mais que em sua presidência |
Os gastos do senador Fernando
Collor (PTB-AL) com cartão de crédito entre 2011 e 2013 foram considerados
incompatíveis com a renda declarada por ele à Receita Federal, segundo laudo da
Polícia Federal que analisou os rendimentos do parlamentar no período. O laudo
1480, a que o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso, foi finalizado no último
25 de setembro. Nos anos investigados, as faturas de três cartões de crédito do
senador somaram pouco mais de R$ 3 milhões; enquanto que seu rendimento
declarado, basicamente o salário de senador em todo período, foi cerca de R$
700 mil, já considerados os descontos. O laudo pericial foi anexado ao
inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga o senador por
suspeita de receber propina do esquema de corrupção descoberto pela Operação
Lava Jato. "A movimentação com cartão é incompatível com os rendimentos
declarados", afirma o documento. As investigações revelaram que o senador
gastou quase cinco vezes mais do que declarou ter recebido para pagar a fatura
do cartão de crédito entre 2011 e 2013. Embora seja sócio das empresas Água
Branca Participações, TV Gazeta e Gazeta de Alagoas, o senador só incluiu nas
declarações de imposto de renda do período investigado os rendimentos do
Senado. Após deixar a presidência da República, Collor voltou à política em
2007 quando foi eleito para um primeiro mandato de oito anos em 2007 e reeleito
em 2015. O laudo também aponta um "montante expressivo" de
empréstimos contraídos pelo senador junto à TV Gazeta de Alagoas no período
analisado que ajudaram o petebista a justificar seu crescimento patrimonial.
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