A Ceplac está sucateada e o governo do PT nada faz para salvá-la |
Faz mais de dois meses que Juvenal Maynart Cunha foi exonerado do cargo de superintendente regional da Ceplac e o cargo permanece sem substituto. A situação me lembra um navio à deriva em alto mar e sem comando. Com direção constituída, o órgão já estava submetido ao marasmo e sem alguém com autoridade para exercer a função de diretor, o que se pode esperar é a estagnação completa, cuja consequência é a agravação da sua condição de moribundo. E a importância do órgão na região cacaueira, vai muito além dos interesses da cacaiucultura. A Ceplac deveria estar fomentando a economia sulbaiana; cuidando das estradas vicinais, capacitando produtores e trabalhadores rurais, intensificando ações de pesquisas e extensão, ampliando sua patrulha mecânica, assessorando a diversificação da lavoura e atuando com programas de preservação da mata atlãntica. A CEPLAC não é feita só de servidores, ela representa e sempre representará uma região que passou por várias crises e desde sua criação em 20 fevereiro de 1957, só fez com que os Coronéis de Cacau (título dado aos grandes fazendeiros naquela época), quadriplicassem seu patrimônio e até esbanjasse, além do que seria razoável. A Ceplac foi um órgão federal, que atuou em todas as regiões cacaueiras do Brasil, como se fosse responsável direta pelas obras de infraestrutura como: Portos, estradas, eletrificação rural, pontes, escolas, hospitais, universidade, e tantas outras obras, que listaríamos aqui sem colocar um ponto final. Hoje a Ceplac agoniza, sangra e a perspectiva é que ela seja extinta. A presidenta Dilma sabe disso. E fecha os olhos e cruza os braços, para essa dramática realidade. Dilma não faz nada para salvar a Ceplac e há dúvida se haverá tempo, para seu governo acabar, depois de acabar com a Ceplac.
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