Vane não tem vigor para evitar o rigor da ingerência na Saúde |
Ainda que eu seja mal compreendido, ou acusado de agouro, não posso deixar de manifestar minha opinião, sobre o que imagino poderá ser o tempo de administração do médico Paulo Bicalho, à frente da secretaria municipal de saúde de Itabuna. Não creio na possibilidade do seu prazo de validade ir além de seis meses. Primeiro é pertinente salientar, que não é a primeira vez que Bicalho assume este cargo. Nem foi apenas uma vez. Ele foi secretário na corrupta e medíocre gestão do então prefeito Geraldo Simões e posteriormente assumiu a secretaria de saúde do bilionário município de Camaçari. Expriências que não deixaram marcas positivas e memoráveis. Nestas duas oportunidades, Bicalho foi tão somente mais um, entre os que chegaram, ficaram, saíram e não deixaram saudades. Todavia, minha opinião de que Bicalho não deverá passar mais que seis meses, como títular da Saúde Pública de Itabuna, paradoxalmente, advém do seu perfil ético, sério, probo e intransigente na coerência do que age, defende e acredita. Essas virtudes são antagônicas à conduta do que quer quem órbita no entorno da hirarquia do comando geral e "núcleo duro" do prefeito. Aí estará o impasse. Bicalho não negocia com o imponderável. Não cede às pressões. Não flexibiliza ao "jeitinho brasileiro". Não se submete à ingerência política e não tangencia com políticos. Quando o governo é exercido por alcaide fraco e sem poder de comando, a desordem reino e nada funciona com lógica. Esta situação se agrava em período pré-eleitoral e gera balbúrdia nos interesses viciosos e inconfessáveis, intrínsecos aos agentes acostumados à bandalheira no setor. Isto atazanará Bicalho. O deixará indignado. E logo perceberá que suas forças são muito menores, que o poder daqueles que tramam contra o agir com competência, seriedade e honestidade. E tudo isso acontecerá mais intensamente, nos seis primeiros meses de gestão. Bicalho não compactuará com esta estapafúrdia realidade e sucumbirá antes do seu sétimo contra-cheque como secretário. Quem viver diante dos graves problemas da Saúde em Itabuna, verá!
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