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29 de novembro de 2015

A EMASA ACOSSADA E OS ELEFANTES CASSADOS

As mazelas de Alfredo Melo nos fez ver o quanto corruptos são
prejudiciais à Emasa e só a privatização soluciona seus problemas
Em decorrência da profusão de desmandos envolvendo a Emasa, muitas pessoas se questionam: privatizar a empresa seria a solução? Eu estou convencido que sim. Privatizar a Emasa resolveria não apenas o problema da corrupção, do cabide de emprego de parasitas a que está submetida, como tornaria a empresa mais eficiente. Se a receita funcionou para a Sulba, Telefonia, Coelba, Vale, para a Embraer e para bancos estaduais, por que não funcionaria para a Emasa? Infelizmente, acredito que isso está a anos-luz de acontecer. Parece que a maioria dos itabunenses é contra tal medida. Há muito tempo, vem sendo difundida a falsa tese de que setores estratégicos têm de ser protegidos pelo governo. Se isso fosse verdade, deveríamos estatizar todo o agro-negócio do país. Existe algo mais importante, essencial e estratégico que a produção de alimentos? Um argumento favorável à privatização de estatais, de um modo geral, é que agentes econômicos tendem a ver uma empresa pública como um recurso comum e recursos comuns tendem a ser utilizados de forma predatória. Para explicar essa teoria, ressalto o que ocorre com os elefantes na África. Elefantes são caçados por causa do marfim, que tem muito valor no mercado, e por isso correm risco de extinção. Por outro lado, as vacas, que também são animais valiosos, não correm esse risco. Qual a diferença? O elefante que vaga pelas savanas da África é um bem público. A vaca criada em uma fazenda é um bem privado. Em alguns países africanos, o governo resolveu privatizar os elefantes. O dono dos animais podia abater e vender legalmente o marfim no mercado. Logicamente, o proprietário quer preservar os elefantes porque eles valem dinheiro. Essa política se mostrou muito eficiente. Voltando a falar da Emasa, eu vejo a empresa pública municipal como uma espécie de bem público, como uma manada de elefantes selvagens, com longas e valiosas presas, vagando livremente pela savana. Os corruptos são caçadores fora lei, ansiosos por abater os animais e arrancar seus tão cobiçados dentes. Conter a ganância dos caçadores é impraticável. A solução é privatizar.

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