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10 de outubro de 2015

OS JOVENS SÃO AS MAIORES VÍTIMAS DA CRISE

O emprego é a maior e primeira das vítimas das crises econômicas
A taxa de desemprego de jovens no Brasil neste ano deve ficar bem acima da média mundial, com tendência de agravamento por causa da piora do cenário econômico do País. A conjuntura econômica não está favorecendo a redução na taxa de desocupação de nenhuma faixa etária, menos ainda entre os jovens. Boa parte do aumento do desemprego se deve à maior procura por trabalho. Em qualquer parte do mundo, os jovens são os principais afetados em tempos de desaquecimento econômico. Basicamente porque são os primeiros a serem demitidos quando as empresas passam por dificuldades, já que têm menos experiência. Para complicar, encontram barreiras na recolocação profissional porque em momentos de crise mais profissionais experientes estão em busca de emprego. No Brasil, as perspectivas em curto prazo não são animadoras. A tendência é o País passar o próximo ano com a economia em marcha lenta. A disputa política continua contaminando a economia, com consequências imprevisíveis. É preciso priorizar políticas de emprego, pois o custo de treinamento de funcionários inexperientes é alto. Se o governo desse incentivos para amenizar os encargos trabalhistas na contratação de jovens, seria uma alternativa. Programas sociais do governo federal, como o ProJovem e Pronatec, são uma alternativa para a juventude mais pobre e com menos acesso à educação de qualidade, mas também sofreram cortes por causa de problemas econômicos, que o governo Dilma ainda não consegue debelar. Como já alertou o papa Francisco, há um perigo de a crise criar uma geração inteira que não deu certo, referindo-se à necessidade de se criar oportunidades para os jovens.

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