NÃO HÁ COMO MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA, SEM REORGANIZAR A CIDADE

Itabuna necessita ser reorganizada para melhor se desenvolver

O Senado Federal está discutindo atualmente, o futuro das cidades e como torná-las sustentáveis. Estão sendo discutida qual a melhor forma de as cidades se desenvolverem, a partir de agora, com uma qualidade de vida que possa atender a população, com apresentação de experiências, projetos e pesquisas sobre a questão. A possui 7 bilhões de habitantes e mais da metade de toda essa população vive em áreas urbanas. No Brasil, 85% da população mora em cidades. No entanto, a falta de planejamento urbano e de responsabilidade socioambiental dos cidadãos têm provocado sérios problemas, como a poluição do ar, os congestionamentos, o acúmulo de lixo em lugares inadequados, como rios e córregos, e a violência, entre outros. No final dos anos 80, a expressão "desenvolvimento sustentável" apareceu no debate internacional e o impacto dos devastadores problemas ambientais, resultou numa organização cada vez maior dos movimentos ambientalistas culminaram na Conferência Eco-92, realizada no Rio de Janeiro durante o governo do presidente Fernando Collor. Desde a Eco-92, a sustentabilidade inclui também a redução dos níveis de pobreza, criação de emprego e renda, redução das desigualdades e da violência e democratização das informações e decisões. O fato é que as médias e grandes cidades brasileiras experimentam hoje um ambiente de caos urbano. Um exemplo é a questão da mobilidade. Durante muito tempo, priorizou-se o transporte individual em vez de se investir no sistema coletivo. Ter o próprio carro se tornou um dos principais sonhos de consumo do brasileiro. O resultado é o trânsito eternamente congestionado. Para superar esses desafios, é preciso o envolvimento dos cidadãos, do governo, das organizações sociais e das empresas para adoção de práticas que aliem a qualidade de vida da população, o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente. A atual e as futuras gerações agradecem.