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19 de outubro de 2015

DILMA NÃO TEM COMO FAZER A NAÇÃO VOLTAR AO RUMO DE ONDE NUNCA DEVERIA TER SAÍDO

Como se estivesse estocando vento na cabeça, Dilma cambaleia
Esta crise econômica atual já se anunciava desde 2014, quando o governo vinha mostrando dificuldades para cumprir vários compromissos inadiáveis, o que resultou nas tais “pedaladas fiscais” que só agora se comprovaram e que Luiz Adams, Advogado Geral da União, faz questão de não querer ver como crime fiscal. Pior, não é só ele. O mentor de toda essa trapalhada, o ex-presidente Lula, sempre com o deboche que lhe é peculiar e falando para suas plateias pagas, disse que Dilma usou do artifício, reconhecendo o delito, para pagar o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Não demorou muito e lá aparece ela, que me parece estocar vento na cabeça, seguindo a mesma linha, afirmando que apenas fez o que outros presidentes fizeram. Isso depois de quatorze auditores do Tribunal de Contas da União analisarem e desaprovarem, gerando, consequentemente, a votação unânime de todos os ministros partícipes daquele tribunal, recomendando ao Congresso rejeitar suas contas. Esse tipo de atitude tem gerado protestos, tanto dos componentes daquele tribunal – haja vista declarações do ministro João Augusto Nardes, quando afirma que as “pedaladas fiscais” do governo Dilma, ao contrário do que disse Lula, não serviram apenas para pagar programas sociais, mas envolvem também empréstimos para empresas que superam R$ 106 milhões e por isso, “Dilma deve perder o mandato”. Luiz Adams está sendo questionado pelos advogados da AGU por estar extrapolando suas funções. São categóricos ao afirmarem que aquele senhor está agindo como advogado da presidente e não por aquela instituição. Tudo vale pela salvação do mandato presidencial. Diante deste contexto, desenrola-se uma crise sem precedentes que além de econômica e política já esbarra nas raias de uma crise social. O País está sem rumo. Governo e oposição(?) parecem não querer ver o que é óbvio. A reforma proposta é inútil porque nem o Executivo, nem o Congresso permitem corte de despesas, e a sociedade, farta de financiar essa farra de 13 anos, não admite aumento de impostos. Não seria o governo que aí está que teria credibilidade para fazer com que a população brasileira assumisse um aumento da carga tributária. Só uma nova gestão teria o crédito do já combalido povo brasileiro para contribuir com seu sacrifício.

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