| Faltam firmeza de virtudes e coerência na conduta de Vane |
A expressão surgiu após um escândalo em Roma envolvendo Júlio César, então o homem mais poderoso do mundo, sua mulher Pompéia e um seu suposto amante. César se recusou a admitir a traição, mas expulsou a esposa do palácio sobre argumentação de que acreditava piamente na inocência dela, mas que preferiria que sobre ela não recaísse qualquer suspeita. Então, proferiu a célebre frase, que entrou para a história: "à mulher de César não basta ser honesta: tem de parecê-lo". Assim também deve ocorrer nos tempos atuais. Denuncias, boatos, intrigas, fofocas, verdades e inverdades, requerem que o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PC do B), compreenda, que ao seu governo não basta ser honesto: tem de parecê-lo". E não é isso o que acontece. Ele decidiu exonerar mais de 200 contratados da prefeitura, alegando a situação de crise financeira na prefeitura e falta de recurso para o pagamento da folha de salário dos servidores municipais. Entretanto, na contramão destes fatos, ele nomeou um ex-secretário, recentemente exonerado sob grave acusação de irregularidades, para ocupar o cargo de assessor de coordenação política. O cargo tem Símbolo CC-1, com salário de R$ 4,500,00 e o decreto é retroativo a 5 de maio, que faz ele receber 27 mil reais antes do dia que "começar a trabalhar", no dia 5 de novembro. Para um prefeito que faz questão de assegurar suas virtudes de honestidade, ética e seriedade, este episódio sórdido revela sua incoerência como responsável pelo controle do erário. O apadrinhado do prefeito, é presidente de um partido político e líder de uma igreja evangélica e "vai trabalhar", tendo que organizar sua carga horária e organizar a agenda, para poder ter tempo disponível para explicar â Justiça sobre graves acusações de ilegalidades como doação de bens do patrimônio público; desvio de verbas de programas culturais e sociais e pratica de decisões sem respeitar o conselho deliberativo. Portanto, Vane fala da crise financeira na prefeitura e o quanto ela é responsável por demissões de centenas de trabalhadores, mas contrata um marajá para funções fictícias e desnecessárias e isto não é parecer ser honesto, ético e sério.
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