No PT existem duas classes de
políticos:
Os suspeitos de corrupção e os
corruptos. |
Não é de hoje que se vem
falando sobre o fabuloso enriquecimento do primogênito do corrupto ex-deputado Geraldo
Simões. O Thiago Feitosa, que tentou se passar por Tiago Simões em sua frustrada
tentativa de se eleger parlamentar estadual nas últimas eleições, nunca teve
carteira de trabalho assinada. Todavia, o patrimônio em seu nome inclui um
posto de combustível na cidade de Guarapari (ES), uma fazenda em Anápolis (GO),
um apartamento em Alpha Villy (SP), apartamento em Aracaju (SE) e restaurantes
em Salvador, capital baiana, onde ele também possui outros imóveis. Tiago
possui metade da idade do pai, mas tem uma fortuna calculada em 60 vezes mais
que Geraldo. Isto é estranho, pois Tiago não herdou fortuna de ninguém; não
ganhou na Mesa Sena e nem casou com mulher (ou gay) bilionário. Não se tem
notícia, que ele tenha se formado em algum nível superior, ou concluído um
curso de capacitação profissional. Ele nunca foi, nem recolhedor de baronesa do
rio cachoeira. Aliás, confesso a minha admiração pelos trabalhadores que
recolhem latinhas em eventos festivos, onde seus participantes jogam os vasilhames
de cervejas e refrigerantes no chão e estes somente não entopem bueiros, ou
sujas vias públicas, por conta das atividades laborais e ambientais dos
catadores de latinha. Acho uma ação bonita, nobre e cansativa o sujeito passar a
noite toda trabalhando numa festa, enquanto milhares de pessoas se divertem e
nem o enxergam. Está, portanto, registrado que nada tenho contra a categoria
dos catadores de latinha que, pessimamente remunerados, dedicam suas vidas a
preservar o meio ambiente. Muito menos contra as categorias de porteiros de
edifícios, ascensoristas, vendedores de banana, economistas, agentes de endemias,
enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogos, comerciários,
fisioterapeutas, protéticos, psicanalistas e filósofos. Deus me livre
insurgir-me contra as categorias de sapateiros, plantadores de cacau,
terapeutas ocupacionais, telefonistas, secretárias eletrônicas, dentistas,
historiadores, massageadores, advogados, cabeleireiros, costureiros, rábulas,
aviadores, cadeirantes, motoristas, jornalistas, engenheiros, médicos,
blogueiros, manicures e pedicures, arquitetos, professores, torneiros
mecânicos, entregadores de pizza e outras. Como tentava dizer, o filho de
Geraldo Simões jamais teria condições de, nessa ou nas próximas encarnações,
amealhar a fortuna (que dizem que tem) se não tivesse o papai político corrupto
dado uma força. Fica claro, portanto, as causas da fortuna do filho de Geraldo:
o tráfico de influência e a corrupção. Mas como um assunto puxa outro, não
posso terminar este meu artigo de hoje, sem salientar que os “esquerdistas”
chegaram ao fundo do poço em Itabuna. Geraldo, Davidson, Roberto José, Zem
Costa, Pedro Eliodoro, Antonio Mangabeira e o Professor Zé Roberto, juntos, não
conseguem atingir os índices de aceitação do tucano deputado estadual, Augusto
Castro, quando a pergunta se refere em que o itabunense quer eleger para
prefeito. O enriquecimento súbito e ilícito dos esquerdistas detentores de
cargos públicos em Itabuna e dos seus parentes e aderentes, aliado ao marasmo
dos governos que eles defendem, talvez expliquem a apatia a que o povo itabunense
os submete.