Chega da corja de parasitas e corruptos do PT e PC do B no poder |
Logo a seguir o impeachment do presidente Collor, tinha-se a
impressão que a corrupção política no nosso país teria sofrido um duro golpe, e
que dali para frente, como se diz no linguajar popular, tudo seria diferente.
Ledo engano! No governo que se seguiu, o de Itamar Franco, cuja ascensão ao
poder se dera em razão de sua condição de vice-presidente, a despeito de sua
reconhecida honestidade, ainda assim, aconteceu o escândalo que ainda hoje é
lembrado pelo nome de Anões do Orçamento, numa dupla, porém, degradante homenagem,
as estaturas morais e físicas de um bando de parlamentares desonestos que, ao
elaborarem o nosso orçamento federal, nele enfiavam um monte de dotações para
atender seus interesses pessoais. O chefe da gangue, o deputado federal João
Alves, quando instado a justificar o tamanho de sua fortuna, justificou-se
alegando que já havia sido contemplado em mais de uma centena de vezes na
loteria. Do referido escândalo, resultou a cassação dos mandatos de vários
parlamentares, todos pertencentes a mais importante e disputada comissão
permanente da Câmara dos Deputados, portanto, todos pertencentes ao chamado
alto clero. Novamente voltou-se a dizer: depois desse escândalo tudo vai ser
diferente. Ledo engano! De lá para cá, novos escândalos, “made in parlamento
brasileiro” se sucederam. Veio o dos sanguessugas, o da compra de votos para
aprovar a emenda da reeleição, o mensalão e o mais recente, o petrolão. Daí a
pergunta que se impõe: depois do petrolão tudo será diferente? Vai não. Sem
desmerecer a Operação Lava-Jato, até porque, o que ela já fez e o que ainda
promete fazer só merecem elogios. Ainda assim, nada sugere que os escândalos
serão contidos. E por quê? Porque os golpes da Lava-Jato só irão penalizar
aqueles que se envolveram em escândalos passados. Jamais aqueles que ainda
estão por vir e que certamente irão promover novos escândalos, quem sabe até,
mais cabeludos que o próprio petrolão. Lamentavelmente, as causas que os têm
propiciado se mantêm, no caso, a nossa anárquica e corrupta estrutura
partidária. Não há, definitivamente não há, como se combater a corrupção
política, ou ao menos contê-la, enquanto nossa estrutura partidária continuar
abrigando partidos que são criados com um único propósito: o de se aproximar
dos cofres públicos para depois assaltá-los.
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