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18 de setembro de 2015

QUEM MAMOU, MAMOU DEMAIS, MAS TEM MAIS PARA MAMAR

Chega da corja de parasitas e corruptos do PT e PC do B no poder
Logo a seguir o impeachment do presidente Collor, tinha-se a impressão que a corrupção política no nosso país teria sofrido um duro golpe, e que dali para frente, como se diz no linguajar popular, tudo seria diferente. Ledo engano! No governo que se seguiu, o de Itamar Franco, cuja ascensão ao poder se dera em razão de sua condição de vice-presidente, a despeito de sua reconhecida honestidade, ainda assim, aconteceu o escândalo que ainda hoje é lembrado pelo nome de Anões do Orçamento, numa dupla, porém, degradante homenagem, as estaturas morais e físicas de um bando de parlamentares desonestos que, ao elaborarem o nosso orçamento federal, nele enfiavam um monte de dotações para atender seus interesses pessoais. O chefe da gangue, o deputado federal João Alves, quando instado a justificar o tamanho de sua fortuna, justificou-se alegando que já havia sido contemplado em mais de uma centena de vezes na loteria. Do referido escândalo, resultou a cassação dos mandatos de vários parlamentares, todos pertencentes a mais importante e disputada comissão permanente da Câmara dos Deputados, portanto, todos pertencentes ao chamado alto clero. Novamente voltou-se a dizer: depois desse escândalo tudo vai ser diferente. Ledo engano! De lá para cá, novos escândalos, “made in parlamento brasileiro” se sucederam. Veio o dos sanguessugas, o da compra de votos para aprovar a emenda da reeleição, o mensalão e o mais recente, o petrolão. Daí a pergunta que se impõe: depois do petrolão tudo será diferente? Vai não. Sem desmerecer a Operação Lava-Jato, até porque, o que ela já fez e o que ainda promete fazer só merecem elogios. Ainda assim, nada sugere que os escândalos serão contidos. E por quê? Porque os golpes da Lava-Jato só irão penalizar aqueles que se envolveram em escândalos passados. Jamais aqueles que ainda estão por vir e que certamente irão promover novos escândalos, quem sabe até, mais cabeludos que o próprio petrolão. Lamentavelmente, as causas que os têm propiciado se mantêm, no caso, a nossa anárquica e corrupta estrutura partidária. Não há, definitivamente não há, como se combater a corrupção política, ou ao menos contê-la, enquanto nossa estrutura partidária continuar abrigando partidos que são criados com um único propósito: o de se aproximar dos cofres públicos para depois assaltá-los.

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