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26 de setembro de 2015

QUEM AMA VIVE E DEIXA VIVER

Rita Arcanjo: "Quem ama cuida, quer ver bem e quer ver feliz!"
As ações de violência, por motivação passional, despertam geralmente grande curiosidade do público e também, apaixonadamente, são julgadas. Os acusados detém conflitos de sentimentos, exaltação emocional e atitudes obsessivas – envolvendo seus extremados gestos. Há um programa diário na Record, apresentado por Marcelo Resende, que é um cemitério de heróis vencidos no campo do amor; perfis humanos em sua mais absoluta fragilidade emocional e desumanos no inconformismo e perversidade; com seus comportamentos e reações. E esses tipos são lembrados para ilustrar os conflitos de cada realidade e ampliar a audiência sobre a curiosidade de quem gostar de programas sensacionalistas. Nesse contexto, surgem os personagens noticiados em sua conduta selvagem e animalesca, os quais lançam sentenças e palavras no cenário de seus dramas. Rita Arcanjo, a brilhante advogada e grande comentarista do Código Penal, combate o crime passional caracterizado como crime de amor. Para ela, “o verdadeiro amor cultiva as suaves emoções e íntimos enlevos; valoriza a paz, a resignação e a concórdia; não se alia jamais ao crime”. Para ela, mesmo na paixão mais delirante, o homem não cessa de ter a percepção do mal e do bem, e de conhecer a natureza dos atos aos quais se entrega. As tempestades das paixões passam. O entusiasmo do amor não deve desequilibrar os desejos do coração. A advogada Rita Arcanjo ressalta que “todas as paixões são boas, quando as sabemos domar, e todas são más quando nos escravizam”.

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