Rita Arcanjo: "Quem ama cuida, quer ver bem e quer ver feliz!" |
As
ações de violência, por motivação passional, despertam geralmente grande
curiosidade do público e também, apaixonadamente, são julgadas. Os acusados
detém conflitos de sentimentos, exaltação emocional e atitudes obsessivas –
envolvendo seus extremados gestos. Há um programa diário na Record, apresentado
por Marcelo Resende, que é um cemitério de heróis vencidos no campo do amor; perfis
humanos em sua mais absoluta fragilidade emocional e desumanos no inconformismo
e perversidade; com seus comportamentos e reações. E esses tipos são lembrados
para ilustrar os conflitos de cada realidade e ampliar a audiência sobre a
curiosidade de quem gostar de programas sensacionalistas. Nesse contexto,
surgem os personagens noticiados em sua conduta selvagem e animalesca, os quais
lançam sentenças e palavras no cenário de seus dramas. Rita Arcanjo, a brilhante
advogada e grande comentarista do Código Penal, combate o crime passional
caracterizado como crime de amor. Para ela, “o verdadeiro amor cultiva as
suaves emoções e íntimos enlevos; valoriza a paz, a resignação e a concórdia;
não se alia jamais ao crime”. Para ela, mesmo na paixão mais delirante, o homem
não cessa de ter a percepção do mal e do bem, e de conhecer a natureza dos atos
aos quais se entrega. As tempestades das paixões passam. O entusiasmo do amor
não deve desequilibrar os desejos do coração. A advogada Rita Arcanjo ressalta
que “todas as paixões são boas, quando as sabemos domar, e todas são más quando
nos escravizam”.
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