A criação do Estado Monte Pascoal, é a única solução para os dramas da população das regiões sul e extremo sul da Bahia |
Aproveitei a sessão da Comissão
de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia, ontem,
terça-feira (1º), para protestar contra a situação em que se encontram as
regiões sul e extremo-sul do Estado, ressaltando ao som do microfone, para os deputados
estaduais presentes, que a região cacaueira baiana, há quase quatro décadas
atrás, contribuía com mais de 60% de toda a economia do Estado e estes
percentuais se restringem a 3%. Também ressaltei que foram os recursos oriundos
dos impostos da lavoura do cacau, que fomentaram o desenvolvimento das regiões
da Chapada Diamantina e do Sisal; que viabilizaram a implantação do Polo Petroquimico
de Camaçari e do centro Industrial de Salvador. Protestei contra o fato da
Bahia ser um dos poucos estados sem ICMS Verde e expliquei que a existência
deste incentivo fiscais para produtores, compensaria a preservação da maior
Mata Atlântica e da mais vasta biodiversidade do país e cuja sustentabilidade
advém do plantio do cacau. Denunciei que apenas Itabuna contribui com mais de 8
milhões de reais mensais para os cofres do Estado e há mais de 10 anos o governo
baiano não constrói uma só obra com 10% deste calor, ou apenas uma sala de aula
no município. Também pontuei questões de segurança e saúde públicas, em condições
de calamidade, sem que haja nem perspectivas de que os problemas serão
solucionados no sul da Bahia. E atentos os deputados me ouviram afirmar, que a
única solução para fazer as regiões sul e extremo sul do estado, é a criação do
Estado Monte Pascoal. Os deputados, atentos, ouviram de mim, que a Bahia é uma
mãe ingrata e que nunca cuidou bem dos seus filhos sul e extremo sul baianos. Para
minha surpresa, nenhum se manifestou contrário e a maioria me aplaudiu. Dei meu
recado e voltei para Itabuna, para organizar manifestação favorável a criação
do Estado Monte Pascoal, no desfile cívico de 7 de setembro.
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