Carlos lee prever empregabilidade difícil no final do ano |
O Natal deste ano não será como tantos outros para quem está desempregado e espera a chegada do período de festas para garantir um trabalho temporário no comércio lojista de Itabuna, um dos setores que mais empregam no Sul do Estado da Bahia. Num cenário onde a crise econômica no País atinge em cheio os mais diversos setores e o bolso do consumidor, as vendas no comércio se retraem. O jeito é cortar custos e usar de criatividade para sobreviver ao vendaval. O corte passa pela contratação temporária, mão de obra que era recrutada tradicionalmente no período de fim de ano pelos lojistas para atender a demanda de consumidores, que costumava dobrar, triplicar durante o período natalino. As contratações podem até ocorrer, mas não no mesmo percentual registrado até o ano passado, por exemplo, segundo admitem lideranças de entidades ligadas ao comércio. As previsões não são nada animadoras. Alguns são enfáticos ao afirmar que, em vez de contratar temporários, o comércio não teve outra alternativa a não ser reduzir o número de funcionários, ou seja, apelar para as temidas demissões. Normalmente, em setembro os currículos começavam a ser recebidos e selecionados pelos departamentos de Recursos Humanos das lojas. Em outubro começava o treinamento dos aprovados na fase de seleção de currículo e em novembro eles iniciavam o trabalho. Muitos eram aproveitados depois que as festas passavam. Tinham suas carteiras de trabalho assinadas e conseguiam realizar o sonho do emprego.
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