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17 de agosto de 2015

PELA TERCEIRA VEZ ITABUNA PROTESTA CONTRA DILMA

Itabuna disse não a Dilma e se solidarizou ao juiz Sérgio Moro
Pela terceira vez o povo de Itabuna mostrou nas ruas que está farto de corrupção, incompetência e aparelhamento partidário do governo. Uma mobilização de tal porte e tamanha intensidade, que também ocorreu em mais de 100 cidades brasileiras, decididamente, não é pouca coisa. Mas o 16 de Agosto foi muito mais que isso. Em todas as regiões, a multidão exigiu o imediato despejo da presidente que já não governa e bombardeou Lula com acusações alicerçadas em fatos (além dos adjetivos, todos contundentes e todos merecidíssimos, há tanto tempo aprisionados na garganta). Aécio Neves, José Serra e outros líderes oposicionistas enfim se juntaram aos atos de protesto e afinaram o discurso com o grito dos indignados. Inscrições em faixas e cartazes saudaram o juiz Sérgio Moro e os avanços da Operação Lava Jato. EM Itabuna, membros das maçonarias da cidade, participaram com manifestação de solidariedade ao juiz Sérgio Moro. Prudentemente, Dilma trancou-se no Palácio da Alvorada com um punhado de ministros. Deveria ter trancado no banheiro o companheiro que preside a CUT. À solta, o delinquente Vágner Freitas materializou mais uma irretocável ideia de jerico: promover uma boca-livre a favor do governo nas cercanias do Instituto Lula. Enquanto pelegos miavam no microfone, os gatos-pingados pagos para aplaudir os ataques à burguesia golpista disputavam bravamente pedaços de churrasco e garrafas de cerveja. O contraste entre a bebedeira no esconderijo do chefão e a portentosa passeata na Paulista valeu por 20 recordes de impopularidade estabelecidos por Dilma. Neste domingo, Itabuna se juntou as cidades de povo coerente, decente, independente e que presta, e deixou claro que continua em vigor o parágrafo único do artigo 1° da Constituição: todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. Se tiverem juízo, os figurões dos três Poderes farão a vontade de quem manda.

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