Itabuna disse não a Dilma e se solidarizou ao juiz Sérgio Moro |
Pela terceira vez o povo de
Itabuna mostrou nas ruas que está farto de corrupção, incompetência e aparelhamento
partidário do governo. Uma mobilização de tal porte e tamanha intensidade, que
também ocorreu em mais de 100 cidades brasileiras, decididamente, não é pouca
coisa. Mas o 16 de Agosto foi muito mais que isso. Em todas as regiões, a
multidão exigiu o imediato despejo da presidente que já não governa e
bombardeou Lula com acusações alicerçadas em fatos (além dos adjetivos, todos
contundentes e todos merecidíssimos, há tanto tempo aprisionados na garganta).
Aécio Neves, José Serra e outros líderes oposicionistas enfim se juntaram aos
atos de protesto e afinaram o discurso com o grito dos indignados. Inscrições
em faixas e cartazes saudaram o juiz Sérgio Moro e os avanços da Operação Lava
Jato. EM Itabuna, membros das maçonarias da cidade, participaram com
manifestação de solidariedade ao juiz Sérgio Moro. Prudentemente, Dilma
trancou-se no Palácio da Alvorada com um punhado de ministros. Deveria ter
trancado no banheiro o companheiro que preside a CUT. À solta, o delinquente
Vágner Freitas materializou mais uma irretocável ideia de jerico: promover uma
boca-livre a favor do governo nas cercanias do Instituto Lula. Enquanto pelegos
miavam no microfone, os gatos-pingados pagos para aplaudir os ataques à
burguesia golpista disputavam bravamente pedaços de churrasco e garrafas de
cerveja. O contraste entre a bebedeira no esconderijo do chefão e a portentosa
passeata na Paulista valeu por 20 recordes de impopularidade estabelecidos por
Dilma. Neste domingo, Itabuna se juntou as cidades de povo coerente, decente,
independente e que presta, e deixou claro que continua em vigor o parágrafo
único do artigo 1° da Constituição: todo o poder emana do povo e em seu nome
deve ser exercido. Se tiverem juízo, os figurões dos três Poderes farão a
vontade de quem manda.
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